Produção de enzimas extracelulares de Sclerotinia sclerotiorum sob o efeito dos óleos essenciais de Casearia sylvestris, Eugenia uniflora e Melaleuca latifólia / Production of extracellular enzymes of Sclerotic sclerotinia under the effect of essential oils from Casearia sylvestris, Eugenia uniflora and Melaleuca latifolia

• Autor(a) principal: Campos Siega, Thayllane de
• Data de Publicação: 2020
• Outros Autores: Bernardi, Caliandra, Silva, Marcieli da, Feliceti, Maikely Luana, Santos Rey, Maristela dos, Mazaro, Sérgio Miguel
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Veras
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/15199
• topic: Enzimas extracelulares; produção enzimática; óleos essenciais.

Enzimas extracelulares são produzidas por microrganismos que colonizam os tecidos das plantas. Um método amplamente usado na caracterização da variabilidade em fungos fitopatogênicos é o estudo da presença de enzimas com capacidade de degradar a parede celular de plantas. O objetivo do trabalho foi avaliar a produção de enzimas extracelulares de Sclerotinia sclerotiorum sob o efeito dos óleos essenciais de Casearia sylvestris, Eugenia uniflora e Melaleuca latifólia, bem como, o real efeito desses óleos sobre o fungo em estudo. O trabalho foi realizado no laboratório de Fitopatologia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), no ano de 2017. Foi utilizado o isolado LFS 52, em placas de Petri® contendo meio mínimo acrescido do substrato das enzimas de amelases, esterases e celulases. Os óleos essenciais (15 µl) foram aplicados em papel ?ltro autoclavado (1 cm2). Também, foi avaliado o controle fungicida, funfitóxico ou fungistático dos óleos. O óleo essencial de pitanga, faz com que o patógeno produza mais amilase pela planta como resposta à infecção, impedindo assim maior colonização do patógeno. Ainda, os óleos essenciais demonstraram um efeito fungitóxico, pois alteraram o desenvolvimento normal da S. sclerotiorum, formando halos no centro das placas e impedindo a formação de escleródios. Conclui-se que, a capacidade de os fungos ?topatogênicos produzirem mais ou menos enzimas em substratos especí?cas está diretamente associada com a sua competência de produzir enzimas degradadoras de parede celular.