Indicadores de plasticidade fisiológica como ferramenta para avaliar a tolerância a seca em pinhão manso / Physiological plasticity indicators as a tool to assess dry tolerance in pinhão manso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas, Leane Lima de
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Santos, Mário Jeová dos, Silva, Evandro Nascimento da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/40904
Resumo: Introdução: O estresse hídrico é um dos fatores abióticos que mais afeta o crescimento e o desenvolvimento das culturas, alterando principalmente seus processos fisiológicos e bioquímicos. O pinhão manso é uma espécie cultivada em regiões semiáridas e diversos estudos têm demonstrado que ela apresenta mecanismos eficientes de tolerância à seca. Objetivo: Identificar indicadores de plasticidade fisiológica como ferramenta para avaliar a tolerância ao déficit hídrico em plantas de pinhão manso. Metodologia: O experimento foi conduzido em condições de casa de vegetação obedecendo um delineamento inteiramente casualizado, onde as plantas foram divididas em dois tratamentos: irrigado (controle) e submetidas ao déficit hídrico por 10 dias. Resultados: Nossos dados mostraram redução na massa fresca (MF) e massa seca (MS) em folhas e raízes quando expostas ao déficit hídrico em comparação ao controle. Por outro lado, o conteúdo relativo de água (CRA) e danos de membrana (DM) aumentaram em folhas de plantas estressadas, em comparação ao controle. Quanto aos parâmetros de trocas gasosas e fluorescência houve diminuição na taxa de assimilação de CO2 (A), condutância estomática (gS), transpiração (E) bem como na eficiência quântica efetiva do fotossistema II (F/Fm'), taxa de transporte de elétrons (ETR), concentração interna de CO2 (CI) e índice instantâneo de carboxilação (A/CI), em plantas estressadas em comparação ao controle. De forma contrária, a eficiência do uso de água (EUA) e a relação (ETR/A) aumentaram nas plantas sob déficit hídrico em comparação ao controle. Os valores mais altos para indicadores de plasticidade fisiológica foram para CRA: 1,13; A: 0,71; gS: 0,97 e ETR/A: 0,94. Conclusão: Nossos resultados demonstram que plantas de pinhão manso apresentam mudanças em processos fisiológicos chaves que permitem se ajustar ao déficit hídrico. Essas mudanças estão relacionadas à manutenção do turgor, fechamento estomático e capacidade de drenar o excesso de elétrons por vias alternativas.
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