Hábitos bucais deletérios e suas consequências ao paciente infantil: uma revisão de literatura / Deletive oral habits and their consequences to the children patient: literature review

• Autor(a) principal: Ribeiro, Caroline da Silva
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Mendes, Celine Maciel, Picanço, Karen de Souza, Carlos, Aline Maquine Pascareli
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Veras
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/39823
• topic: Hábitos deletérios; Odontopediatria; Comportamento de sucção.

Os hábitos bucais deletérios são um conjunto de métodos espontâneos que podem causar danos ao paciente infantil, modificando assim, o sistema estomatognático e consequentemente afetando o crescimento ósseo da criança. Sendo assim, este estudo tem como objetivo revisar literaturas entre o ano 2016 ao ano 2021 nas bases de dados como Scielo, Pubmed, Google Acadêmico e Bireme relacionados aos hábitos bucais deletérios e às principais consequências à cavidade oral do paciente infantil, com o intuito de evidenciar as consequências desses atos e o momento oportuno para interceptação. A respiração pela boca, por exemplo, está diretamente ligada às alterações oclusais e craniofaciais, podendo ser resultado da existência de hábitos bucais deletérios. Pode ser um hábito de origem fisiológica, emocional ou adquirida, e seus malefícios serão estabelecidos pela frequência, intensidade e duração, além do tipo de objeto usado e a idade em que se iniciou o hábito. Os hábitos orais deletérios, sejam eles quais forem, causam prejuízos ao desenvolvimento do sistema motor-oral da criança e requerem uma abordagem odontológica pediátrica que inclua o controle psicológico e também mecânico do processo. Já em relação ao tratamento mais adequado, de acordo com a literatura consultada, depende do grau de alterações oriundas dessas atividades deletérias, contudo, quanto mais precocemente detectadas e tratadas, melhor. No mais, é relevante enfatizar a necessidade de tratamento multidisciplinar, incluindo não apenas o controle mecânico do processo, mas também o controle psicológico, pois a maioria dos tratamentos podem ter sucesso sem correr riscos de recorrências.