Propriedade repelente de Lavandula dentata Linnaeus em Nauphoeta cinerea (Olivier, 1789) / Repellent property of Lavandula dentata Linnaeus in Nauphoeta cinerea (Olivier, 1789)

• Autor(a) principal: Silva, Anna Clara Balbina
• Data de Publicação: 2020
• Outros Autores: Gomes, Roseli Aparecida da Silva, Pelli, Afonso
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Veras
• DOI: 10.34117/bjdv6n5-204
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/9866
• topic: Barata; Lavanda; Linalol; Repelência; Blattodea.

Em virtude da biodiversidade das plantas e, das limitações de defesa contra herbívoros, os vegetais produzem grande diversidade de compostos, incluídos aqui os essenciais e secundários. Como consequência dessa diversidade, mesmo estando em número bem inferior de espécies (+ 18% da riqueza de espécies do planeta), as Tracheophyta são responsáveis por mais da metade dos princípios ativos; provenientes de organismos, presentes em medicamentos. Dentre as plantas que apresentam esses efeitos, encontra-se a lavanda, que produz moléculas bioativas, possuindo propriedades antimicrobianas e antioxidantes. Objetivou-se com este trabalho avaliar a ação repelente de Lavandula dentata L. (lavanda), sobre Nauphoeta cinerea (Olivier, 1789) (Blattaria: Blaberidae). Foram utilizados três indivíduos, sendo dois marcados com tinta azul e vermelha. Foram mantidos em caixa plástica, cuja tampa foi retirada e colocada um sombrite branco. O fundo da caixa foi dividido em quatro quadrantes numerados, com alimento e água disponível. Os animais foram acompanhados por duas horas, no período do ciclo cirdadiano mais ativo. O vegetal foi processado, sendo produzido extrato aquoso, alcoólico, oleoso e o vegetal a seco. Estes foram depositados em um dos quadrantes, no canto diametralmente oposto ao centro. Os dados apontaram uma eficácia significativa com o uso do extrato aquoso, o extrato alcoólico, o óleo essencial e o vegetal a seco. Porém, o vegetal in natura não teve resultado significativo. Concluindo pode-se dizer que a utilização de extratos vegetais de Lavandula dentata pode ser uma alternativa no controle de populações de baratas, e talvez outros insetos. Do ponto de vista econômico e ambiental é de fácil preparo e não prejudicial ao meio ambiente, ao homem e animais domésticos.