Leiomioma uterino – aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos e manejo terapêutico / Uterine Leiomyoma - epidemiological and pathophysiological aspects and therapeutic management
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/50481 |
Resumo: | O Leiomioma Uterino (LU), também chamado de mioma, é um tumor benigno do músculo liso, e que, frequentemente, se apresenta no miométrio de mulheres antes da menopausa. Estima-se que mais de 70% das mulheres desenvolvam LU até os 50 anos de idade. Sabe-se que esses tumores são responsivos ao estímulo do estrogênio e da progesterona, portanto, fatores que levam ao aumento da exposição a esses hormônios, além de mutações genéticas, representam importantes fatores de risco para o surgimento de leiomiomas. Estudos identificaram específicas mutações genômicas associadas com os miomas, como defeitos na transformação celular envolvendo a subunidade mediadora de transcrição de RNA polimerase II. A principal queixa das pacientes com LU é o sangramento menstrual intenso, no entanto, muitas pacientes se apresentam de forma assintomática ou possuem sintomas pouco específicos, como dismenorreia, dispareunia, sintomas urinários ou gastrointestinais. Ao exame físico, o achado mais prevalente é o tamanho aumentado do útero, com irregularidade em sua forma. O diagnóstico do LU envolve a coleta de uma história clínica completa em conjunto com exame físico, mas a confirmação diagnóstica é feita por exames de imagem, como a ultrassonografia ou a ressonância nuclear magnética. Dentre os diagnósticos diferenciais para leiomioma uterino, pode-se citar: tumores ovarianos, pólipos endometriais, adenomiose, leiomiossarcoma e útero gravídico. A terapêutica pode ser feita tanto de forma conservadora, como também de forma cirúrgica. No entanto, o tratamento conservador apresenta uma alta taxa de recidivas. A terapêutica cirúrgica, por sua vez, é mais eficaz e possui uma menor probabilidade de recorrência, sendo a histerectomia um tratamento definitivo. Todavia, é importante salientar que a retirada total do útero deve ser evitada em mulheres que possuam desejo de gestar ou de manter o útero. Dessa forma, o tratamento deve ser sempre individualizado. |
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Leiomioma uterino – aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos e manejo terapêutico / Uterine Leiomyoma - epidemiological and pathophysiological aspects and therapeutic managementLeiomioma uterinoLeiomioma uterinomiomas uterinosmiomas uterinosneoplasias uterinasneoplasias uterinastratamento.tratamento.O Leiomioma Uterino (LU), também chamado de mioma, é um tumor benigno do músculo liso, e que, frequentemente, se apresenta no miométrio de mulheres antes da menopausa. Estima-se que mais de 70% das mulheres desenvolvam LU até os 50 anos de idade. Sabe-se que esses tumores são responsivos ao estímulo do estrogênio e da progesterona, portanto, fatores que levam ao aumento da exposição a esses hormônios, além de mutações genéticas, representam importantes fatores de risco para o surgimento de leiomiomas. Estudos identificaram específicas mutações genômicas associadas com os miomas, como defeitos na transformação celular envolvendo a subunidade mediadora de transcrição de RNA polimerase II. A principal queixa das pacientes com LU é o sangramento menstrual intenso, no entanto, muitas pacientes se apresentam de forma assintomática ou possuem sintomas pouco específicos, como dismenorreia, dispareunia, sintomas urinários ou gastrointestinais. Ao exame físico, o achado mais prevalente é o tamanho aumentado do útero, com irregularidade em sua forma. O diagnóstico do LU envolve a coleta de uma história clínica completa em conjunto com exame físico, mas a confirmação diagnóstica é feita por exames de imagem, como a ultrassonografia ou a ressonância nuclear magnética. Dentre os diagnósticos diferenciais para leiomioma uterino, pode-se citar: tumores ovarianos, pólipos endometriais, adenomiose, leiomiossarcoma e útero gravídico. A terapêutica pode ser feita tanto de forma conservadora, como também de forma cirúrgica. No entanto, o tratamento conservador apresenta uma alta taxa de recidivas. A terapêutica cirúrgica, por sua vez, é mais eficaz e possui uma menor probabilidade de recorrência, sendo a histerectomia um tratamento definitivo. Todavia, é importante salientar que a retirada total do útero deve ser evitada em mulheres que possuam desejo de gestar ou de manter o útero. Dessa forma, o tratamento deve ser sempre individualizado.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2022-07-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/5048110.34117/bjdv8n7-259Brazilian Journal of Development; Vol. 8 No. 7 (2022); 52581-52593Brazilian Journal of Development; Vol. 8 Núm. 7 (2022); 52581-52593Brazilian Journal of Development; v. 8 n. 7 (2022); 52581-525932525-8761reponame:Revista Verasinstname:Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)instacron:VERACRUZporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/50481/pdfCopyright (c) 2022 Brazilian Journal of Developmentinfo:eu-repo/semantics/openAccessde Souza, Rafael BoariLages, LaryssaPuppim, Pedro Henrique BastosTestoni, Micaella RonchiDias, Larissa Santos AmorimNascimento, Francis Henriquedo Nascimento, Matheus Learade Oliveira, Rafael CarvalhoNunes, Nathalia Leite LaraRuas, Lorena Rodrigues2022-07-27T18:38:20Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/50481Revistahttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/PRIhttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/oai||revistaveras@veracruz.edu.br2236-57292236-5729opendoar:2024-10-15T16:24:04.892479Revista Veras - Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)false |
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O Leiomioma Uterino (LU), também chamado de mioma, é um tumor benigno do músculo liso, e que, frequentemente, se apresenta no miométrio de mulheres antes da menopausa. Estima-se que mais de 70% das mulheres desenvolvam LU até os 50 anos de idade. Sabe-se que esses tumores são responsivos ao estímulo do estrogênio e da progesterona, portanto, fatores que levam ao aumento da exposição a esses hormônios, além de mutações genéticas, representam importantes fatores de risco para o surgimento de leiomiomas. Estudos identificaram específicas mutações genômicas associadas com os miomas, como defeitos na transformação celular envolvendo a subunidade mediadora de transcrição de RNA polimerase II. A principal queixa das pacientes com LU é o sangramento menstrual intenso, no entanto, muitas pacientes se apresentam de forma assintomática ou possuem sintomas pouco específicos, como dismenorreia, dispareunia, sintomas urinários ou gastrointestinais. Ao exame físico, o achado mais prevalente é o tamanho aumentado do útero, com irregularidade em sua forma. O diagnóstico do LU envolve a coleta de uma história clínica completa em conjunto com exame físico, mas a confirmação diagnóstica é feita por exames de imagem, como a ultrassonografia ou a ressonância nuclear magnética. Dentre os diagnósticos diferenciais para leiomioma uterino, pode-se citar: tumores ovarianos, pólipos endometriais, adenomiose, leiomiossarcoma e útero gravídico. A terapêutica pode ser feita tanto de forma conservadora, como também de forma cirúrgica. No entanto, o tratamento conservador apresenta uma alta taxa de recidivas. A terapêutica cirúrgica, por sua vez, é mais eficaz e possui uma menor probabilidade de recorrência, sendo a histerectomia um tratamento definitivo. Todavia, é importante salientar que a retirada total do útero deve ser evitada em mulheres que possuam desejo de gestar ou de manter o útero. Dessa forma, o tratamento deve ser sempre individualizado. |
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