Perfil nutricional, complicações gastrointestinais e adequação calórica de pacientes críticos internados em um hospital universitário em Belém-PA / Nutritional profile, gastrointestinal complications and caloric adequacy of critical patients admitted to a university hospital in Belém-PA

• Autor(a) principal: Carvalho, Giovana Alves
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Tavares, Gessica Fortes, Brígida, Adrielle Mayara da Silva Santa, da Silva, Rayzza Marcelly Jesus, dos Reis, Carliane Cardoso, de Oliveira, Katarina Marcelino, Cardoso, Caroline de Morais, dos Santos, Eluana de Oliveira Lobato
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Veras
• DOI: 10.34117/bjdv7n8-580
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/35035
• topic: Avaliação nutricional; gastroenteropatias; consumo de calorias.

Descrever e associar o perfil nutricional com a presença de alterações gastrointestinais e a adequação calórica em pacientes críticos. Metodologia: Estudo descritivo e analítico, de característica transversal, realizado com pacientes em estado crítico, com idade igual ou superior a 18 anos, de ambos os sexos. As variáveis utilizadas no estudo abrangeram: estado nutricional, informações acerca da TNE (dieta recomendada e dieta prescrita) e intercorrências gastrointestinais. Os resultados foram analisados por meio do programa estatísticos BioEstat versão 5.3. Para a comparação entre os grupos, utilizou-se os testes de Mann-Whitney entre as variáveis quantitativas contínuas de IMC, adequação calórica e idade e teste G para aquelas qualitativas categóricas de IMC, sexo e alterações gastrointestinais, sendo considerado significante quando o valor de p foi menor que 0,05. Foram avaliados 25 pacientes, sendo 64% (n=16) do sexo masculino. Destes, 48% eram idosos e 52% eram adultos, com idade média de 68,5 ± 8,67 anos e 42,92 ± 12,19 anos respectivamente. Dentre os diagnósticos observou-se prevalência de neoplasias malignas (48%). Quanto ao estado nutricional, segundo o IMC, 32% (n=8) encontram-se em estado de magreza, 60% (n=15) em estado eutrófico, 4% (n=1) com sobrepeso e 4% (n=1) com obesidade. Com relação às complicações gastrointestinais, 24% apresentavam mais de um sintoma gastrointestinal e 32% não possuíam nenhuma alteração gastrointestinal. Em relação a necessidade energética dos indivíduos avaliados, foi obtido um valor médio de 1847,83 ± 362,10 kcal. Foi observada adequação calórica média de 71,23 ± 28,70% das necessidades energéticas, estando inadequadas 76% (n=19) das prescrições e somente 24% (n=6) estiveram adequadas às necessidades calóricas. Na associação do estado nutricional com a idade e adequação calórica, foi observado um p<0.0001 para as duas associações, demonstrando assim significância estatística. Já a associação entre estado nutricional e as variáveis sexo e alterações gastrointestinais, foi encontrando valor p=0.44 e p=0.79 respectivamente, não sendo associações estatisticamente significativas. Conclusão: A avaliação dos pacientes críticos demonstrou inadequações que representam risco para o aumento da morbimortalidade desses indivíduos no âmbito hospitalar. Houve correlação significativa entre estado nutricional com a idade e adequação calórica.