Formação continuada de professores e ensino de astronomia na escola pública / Continuing training of teachers and teaching astronomy at public school

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Leonardo Santos
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Soares, Daniele Martins, Werb, Deini, Oliveira, Vinicius de Abreu
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
DOI: 10.34117/bjdv7n1-684
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/23818
Resumo: Este trabalho é resultado de uma implementação de formação continuada realizada na cidade de São Sepé - RS. Esta atividade foi promovida pela Universidade Federal do Pampa, entretanto nosso foco fica em torno da contribuição do Laboratório de Geociências Espaciais e Astrofísica (LaGEA). O LaGEA foi convidado a implementar uma oficina na área de Astronomia para professores do ensino fundamental de séries iniciais. Esta proposta foi denominada: O pálido ponto azul. O objetivo da oficina foi fazer com que os professores do ensino básico aprendam conceitos de como a Terra está localizada em um contexto de Universo-Galáxia-Sistema Solar. Em toda a intervenção se ressaltará os principais aspectos dos planetas, isto é: tamanho e distância em relação ao Sol. O grupo do LaGEA ao ser convidado para a implementação de uma formação continuada no dia 24 de junho de 2017, elaborou um roteiro para aplicação de uma oficina para professores da rede municipal de São Sepé na Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Maria José Valmarath. Um questionamento conceitual levantado pelos professores durante a oficina foi em relação ao antigo planeta plutão, que foi reclassificado como planeta anão. Explicamos que Plutão tem muitas semelhanças com um planeta, como orbitar em torno do sol e possuir gravidade suficiente para torná-lo esférico, porém não tem tamanho significavelmente maior do que os objetos de sua vizinhança. Este foi o motivo de sua reclassificação, assim como a criação do conceito de planeta anão, em 2009 na reunião da União Astronômica Internacional (IAU). Outra dúvida dos professores foi como esta formação poderia ser direcionada para o ensino do público infantil, e conversamos sobre suas experiências como docentes. Os professores ao realizarem na prática a organização dos planetas de acordo com suas principais características, e posteriormente sendo apresentadas suas explicações, puderam aprimorar sua parte conceitual na área de Astronomia. A dinâmica oportunizou uma estratégia de ensino que pode ser colocada para as crianças, pois as massas de modelar e as esferas de isopor são materiais do cotidiano da criança, além de ser de baixo custo e que podem ser trabalhos de forma interativa e lúdica junto com diversas componentes curriculares, como Matemática, Ciências, Geografia e Artes. Também de forma interativa os professores tiveram contato com as escalas que regem o Sistema Solar, e puderam entender como são grandes a verdadeira dimensão entre as distâncias dos planetas e os seus tamanhos.Por fim tivemos um diálogo para tentar melhorar as práticas de formação continuada, escutando as vivências dos professores, e ficamos com a tarefa de levar atividades mais manuais e interativas para o próximo encontro.
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