Fenofase reprodutiva da Cordiera sessilis (Vell.) Kuntze no Complexo Vegetacional da Zona Litorânea / Reproductive phenophase of Cordiera sessilis (Vell.) Kuntze in the Vegetation Complex of the Coastal Zone

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos Gomes, Camila Ribeiro dos
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Pinheiro, Lucas Farias, Gomes, Aldenia Ribeiro dos Santos, Santos Gomes, Micaelle Ribeiro dos, de Lucena, Eliseu Marlônio Pereira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
DOI: 10.34117/bjdv6n8-332
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/15093
Resumo: O litoral brasileiro abriga uma grande biodiversidade vegetal, tendo destaque para a vegetação de Restinga, a qual vem sofrendo graves impactos ambientais, devido à especulação imobiliária. Com isso se torna necessários estudos fenológicos para o melhor conhecimento da vegetação nativa, trazendo subsídios para conservação e preservação desse ecossistema. A canela-de-veado (Cordiera sessilis (Vell.) Kuntze) é um arbusto nativo da Restinga cearense que possui frutos do tipo baga de coloração roxa. Neste contexto, a presente pesquisa objetivou caracterizar a fenofase reprodutiva da Cordiera sessilis no Complexo Vegetacional da Zona Litorânea, visando à definição do ponto de colheita ideal e a estimativa da produção. No Jardim Botânico de São Gonçalo, São Gonçalo do Amarante-CE, foram selecionados dez exemplares da espécie, sendo marcadas e monitoradas quinzenalmente, de agosto/2017 a julho/2018, registrando as fenofases de botão floral, frutificação e maturação dos frutos. A antese ocorreu aos 20 dias após a marcação (DAM) do botão floral e a frutificação perdurou por 126 dias após a antese (DAA). Apenas 4,25% dos botões florais conseguiram chegar à formação do fruto, o restante sofreu abortamento. Conclui-se que o ponto de colheita ideal do fruto é no estádio 4 (E4) de maturação, com uma estimativa de produção de dois frutos por planta.  
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Restinga
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