Síndromes de polinização das espécies arbóreas em um fragmento de Mata Atlântica, Alagoas, Brasil / Pollination syndromes of tree species in an Atlantic Forest fragment, Alagoas, Brazil
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/5207 |
Resumo: | Os recursos florais figuram entre os mais importantes componentes da planta, pois estes atributos satisfazem as necessidades fisiológicas dos polinizadores e advertem sobre atrativos primários. Os traços florais têm sido utilizados para estudos no entendimento planta-polinizador quanto a sua influência sobre o sucesso reprodutivo das espécies, uma vez que cada família ou espécie possuem diferentes características morfológicas e fisiológicas a fim de atrair determinados visitantes. Polinizadores e angiospermas juntos formam um dos maiores grupos de organismos em interação, e dominam a paisagem em biomassa e exuberância, além de sustentar grande parte das cadeias ecológicas. Desta forma, o presente estudo objetivou identificar as síndromes de polinização das espécies arbóreas ocorrentes em Tanque D’arca, Alagoas, Brasil. O estudo foi conduzido na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RRPN) Santa Fé, sob o domínio da Floresta Estacional Decidual. Para amostragem dos indivíduos arbóreos que apresentavam diâmetro acima do peito (DAP) ? 15 cm, medido a 1,30 m do solo, foram instaladas 60 parcelas permanentes de 10 × 10 m com 10 m de distância entre si. As síndromes de polinização foram classificadas em quiropterofilia, melitofilia, diversos pequenos insetos, esfingofilia, e outros insetos (besouros, borboletas, moscas, vespas). As informações foram baseadas em observações de campo, revisão abrangente de floras e monografias botânicas com auxílio de especialistas. Foram registradas 51 espécies, distribuídas em 26 famílias. Dentre as espécies amostradas, a polinização por abelhas (melitofilia) foi o sistema de polinização mais frequente entre as espécies. Estudos sobre as síndromes de polinização servem como base para o entendimento do fluxo gênico, oferta, distribuição e competição de polinizadores nas comunidades. A melitofilia é a síndrome mais comum em ecossistemas de Mata Atlântica. No fragmento de floresta estudado as abelhas aparecem como os principais polinizadores, sugerindo flores de odor adocicado, cores vistosas e oferta de recursos, confirmando a importância da manutenção desses polinizadores. |
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Síndromes de polinização das espécies arbóreas em um fragmento de Mata Atlântica, Alagoas, Brasil / Pollination syndromes of tree species in an Atlantic Forest fragment, Alagoas, BrazilAtributos floraissistemas de polinizaçãointerações ecológicas.Os recursos florais figuram entre os mais importantes componentes da planta, pois estes atributos satisfazem as necessidades fisiológicas dos polinizadores e advertem sobre atrativos primários. Os traços florais têm sido utilizados para estudos no entendimento planta-polinizador quanto a sua influência sobre o sucesso reprodutivo das espécies, uma vez que cada família ou espécie possuem diferentes características morfológicas e fisiológicas a fim de atrair determinados visitantes. Polinizadores e angiospermas juntos formam um dos maiores grupos de organismos em interação, e dominam a paisagem em biomassa e exuberância, além de sustentar grande parte das cadeias ecológicas. Desta forma, o presente estudo objetivou identificar as síndromes de polinização das espécies arbóreas ocorrentes em Tanque D’arca, Alagoas, Brasil. O estudo foi conduzido na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RRPN) Santa Fé, sob o domínio da Floresta Estacional Decidual. Para amostragem dos indivíduos arbóreos que apresentavam diâmetro acima do peito (DAP) ? 15 cm, medido a 1,30 m do solo, foram instaladas 60 parcelas permanentes de 10 × 10 m com 10 m de distância entre si. As síndromes de polinização foram classificadas em quiropterofilia, melitofilia, diversos pequenos insetos, esfingofilia, e outros insetos (besouros, borboletas, moscas, vespas). As informações foram baseadas em observações de campo, revisão abrangente de floras e monografias botânicas com auxílio de especialistas. Foram registradas 51 espécies, distribuídas em 26 famílias. Dentre as espécies amostradas, a polinização por abelhas (melitofilia) foi o sistema de polinização mais frequente entre as espécies. Estudos sobre as síndromes de polinização servem como base para o entendimento do fluxo gênico, oferta, distribuição e competição de polinizadores nas comunidades. A melitofilia é a síndrome mais comum em ecossistemas de Mata Atlântica. No fragmento de floresta estudado as abelhas aparecem como os principais polinizadores, sugerindo flores de odor adocicado, cores vistosas e oferta de recursos, confirmando a importância da manutenção desses polinizadores. Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2019-12-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/520710.34117/bjdv5n12-083Brazilian Journal of Development; Vol. 5 No. 12 (2019); 29243-29253Brazilian Journal of Development; Vol. 5 Núm. 12 (2019); 29243-29253Brazilian Journal of Development; v. 5 n. 12 (2019); 29243-292532525-8761reponame:Revista Verasinstname:Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)instacron:VERACRUZporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/5207/4757Copyright (c) 2019 Brazilian Journal of Developmentinfo:eu-repo/semantics/openAccessLóz, Stheffany Carolina da SilvaLeal, Mariana da SilvaSilva, Mikael Oliveira daAlmeida, Carllos Mozart SilvaFarias, Débora dos SantosSantos, Andreza Rafaella Carneiro da Silva dosMota, Maurício Carnaúba da SilvaSilva, Maria Amanda MenezesPinto, Andréa de Vasconcelos Freitas2021-07-15T20:44:47Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/5207Revistahttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/PRIhttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/oai||revistaveras@veracruz.edu.br2236-57292236-5729opendoar:2024-10-15T16:04:12.837762Revista Veras - Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)false |
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