Síndromes de polinização das espécies arbóreas em um fragmento de Mata Atlântica, Alagoas, Brasil / Pollination syndromes of tree species in an Atlantic Forest fragment, Alagoas, Brazil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lóz, Stheffany Carolina da Silva
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Leal, Mariana da Silva, Silva, Mikael Oliveira da, Almeida, Carllos Mozart Silva, Farias, Débora dos Santos, Santos, Andreza Rafaella Carneiro da Silva dos, Mota, Maurício Carnaúba da Silva, Silva, Maria Amanda Menezes, Pinto, Andréa de Vasconcelos Freitas
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/5207
Resumo: Os recursos florais figuram entre os mais importantes componentes da planta, pois estes atributos satisfazem as necessidades fisiológicas dos polinizadores e advertem sobre atrativos primários. Os traços florais têm sido utilizados para estudos no entendimento planta-polinizador quanto a sua influência sobre o sucesso reprodutivo das espécies, uma vez que cada família ou espécie possuem diferentes características morfológicas e fisiológicas a fim de atrair determinados visitantes. Polinizadores e angiospermas juntos formam um dos maiores grupos de organismos em interação, e dominam a paisagem em biomassa e exuberância, além de sustentar grande parte das cadeias ecológicas. Desta forma, o presente estudo objetivou identificar as síndromes de polinização das espécies arbóreas ocorrentes em Tanque D’arca, Alagoas, Brasil. O estudo foi conduzido na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RRPN) Santa Fé, sob o domínio da Floresta Estacional Decidual. Para amostragem dos indivíduos arbóreos que apresentavam diâmetro acima do peito (DAP) ? 15 cm, medido a 1,30 m do solo, foram instaladas 60 parcelas permanentes de 10 × 10 m com 10 m de distância entre si. As síndromes de polinização foram classificadas em quiropterofilia, melitofilia, diversos pequenos insetos, esfingofilia, e outros insetos (besouros, borboletas, moscas, vespas). As informações foram baseadas em observações de campo, revisão abrangente de floras e monografias botânicas com auxílio de especialistas. Foram registradas 51 espécies, distribuídas em 26 famílias. Dentre as espécies amostradas, a polinização por abelhas (melitofilia) foi o sistema de polinização mais frequente entre as espécies. Estudos sobre as síndromes de polinização servem como base para o entendimento do fluxo gênico, oferta, distribuição e competição de polinizadores nas comunidades. A melitofilia é a síndrome mais comum em ecossistemas de Mata Atlântica. No fragmento de floresta estudado as abelhas aparecem como os principais polinizadores, sugerindo flores de odor adocicado, cores vistosas e oferta de recursos, confirmando a importância da manutenção desses polinizadores.  
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