Germinação, crescimento inicial e estresse oxidativo em plântulas de Luehea divaricata Martius et Zuccarini cultivadas in vitro com alumínio / Germination, initial growth and oxidative stress in Luehea divaricata Martius et Zuccarini seedlings cultivated in vitro with aluminum

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Oliveira, Gerâne Silva Wertonge
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: de Jesus, Luana de Campos, Kuinchtner, Caroline Castro, Junges, Andriela de Freitas, Birck, Thalía Preussler, Aguilar, Marcos Vinícius Miranda, Tabaldi, Luciane Almeri
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/29069
Resumo: O objetivo deste estudo foi verificar o efeito do alumínio (Al) sobre a germinação, crescimento inicial e estresse oxidativo de plântulas de Luehea divaricata em cultivo in vitro. Sementes de L. divaricata foram inoculadas em tubos de ensaio contendo meio MS com diferentes concentrações de Al (0, 50 e 100 mg L-1), em pH 4,5. As plântulas foram cultivadas em sala de crescimento, em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições de 20 tubos de ensaio cada, e uma semente por tubo. Após 60 dias de cultivo, as plântulas foram coletadas para as análises morfológicas e bioquímicas. A germinação de sementes e a biomassa fresca e seca de parte aérea foram significativamente reduzidas pelo Al. O número de folhas, comprimento da raiz principal, altura, massa fresca de raízes, diâmetro e volume médio radicular foram reduzidos em 100 mg L-1 de Al. O comprimento médio de raízes, a área superficial e biomassa seca de raízes não foram afetados pelo Al. Nas raízes, a concentração de 100 mg L-1 reduziu a atividade da guaiacol peroxidase (POD) e aumentou a da superóxido dismutase (SOD), enquanto na parte aérea essas enzimas foram inibidas pelo Al, mas o aumento na peroxidação lipídica só foi observado em 100 mg L-1. Com base nos resultados, pode-se concluir que as plântulas de L. divaricata apresentam tolerância ao Al em concentração de até 50 mg L-1 quando presente no meio de crescimento in vitro. Esta é uma informação relevante para utilização desta espécie no reflorestamento e descontaminação de solos ácidos.
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