Avaliação da desumidificação de biodiesel com sais secantes inorgânicos

• Autor(a) principal: Vieira, José Sebastião Cidreira
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Pereira, Agustinho Rodrigues, Chaves, Davina Camelo, Pessoa, Taciano, Pereira, Efraim Costa, Anjos, Ricardo Damasceno, e Santos, Jean Carlos dos Santos, Rodrigues, Makson Rangel de Melo
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Veras
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/58487
• topic: desumidificação; esterificação; transesterificação; biodiesel

Óleo de baixo valor agregado extraído do pequi (Caryocar brasiliense) foi tratado previamente pelo processo de degomagem para tornar a obtenção de biodiesel mais competitiva em relação ao diesel fóssil. A caracterização físico-química dessa matéria-prima revelou um alto de ácidos graxos livres e umidade. Tais parâmetros são os principais responsáveis por mais de 85% das despesas do processamento de biodiesel. O óleo degomado foi submetido ao processo de transesterificação por rota metílica homogênea básica para a obtenção de ésteres metílicos. O biodiesel obtido foi desumidificado com a utilização de sais secantes inorgânicos. Os resultados obtidos nos permitiram inferir que o uso de sais secantes não foi um procedimento adequado para à remoção do teor de água do biodiesel metílico produzido a partir do óleo de pequi tratado por degomagem, uma vez que a adição dos referidos sais não contribuiu para que a etapa de desumidificação das amostras de biodiesel estudadas atingissem a especificação exigida pela ANP através da Resolução 045 de 25/08/2014, cujo o limite máximo é de 250 ppm/ Kg da amostra.