Educação em Odontologia em tempos da pandemia da COVID-19: Revisão Narrativa / Education in Dentistry in times of the pandemic of COVID-19: Narrative Review

• Autor(a) principal: Martins, Nilva de Oliveira
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Silva, Flávia de Oliveira e, Lima, Dione Marçal, Nunes, Maria de Fátima, Queiroz, Maria Goretti
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Veras
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/41415
• topic: COVID-19; Educação em Odontologia; Tecnologia educacional.

Com o objetivo de discutir os desafios e a adequação do ensino odontológico frente à pandemia da COVID-19 vivenciadas pelas Instituições de Ensino Superior no período de distanciamento social, foi realizada uma revisão bibliográfica narrativa nas bases de dados PubMed, Scopus, Scielo e Google Acadêmico, nos idiomas português, espanhol e inglês. Foram selecionadas 42 publicações que englobaram revisão narrativa, revisão integrativa, carta ao editor, artigo original, relato de experiência, artigo de opinião, artigo original, estudo observacional, estudo de caso e estudo descritivo. Os desafios mais relatados para o ensino remoto emergencial foram a necessidade de estabelecer uma comunicação atrativa; necessidade de treinamento tecnológico para docentes e discentes; encontrar formas de incentivo à autonomia na aprendizagem do acadêmico; assegurar a continuação das pesquisas científicas nas instituições. Os desafios apresentados à Odontologia foram a suspensão de atendimentos clínicos, formaturas, pesquisas e o desencadeamento de uma crise de saúde mental, com impacto negativo na aprendizagem. As adequações mais citadas se referem ao ajuste de metodologias ativas para o ensino online, tais como: sala de aula invertida; aprendizagem baseada em problemas e mapa conceitual. As publicações consultadas apontam que as mudanças no ensino odontológico durante a excepcionalidade da pandemia podem favorecer o uso de metodologias ativas mesmo nos ambientes virtuais, respeitar o ritmo de aprendizagem dos alunos e desenvolver a sua autonomia. Porém, estas alterações devem ser asseguradas por investimentos que garantam o acesso universal a equipamentos tecnológicos e  internet e na capacitação de docentes e discentes.