Controle alternativo de crescimento microbiano em frutas comercializadas em Altamira-Pará / Alternative control of microbial growth in fruits marketed in Altamira-Pará

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Andrey Araújo dos
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Almeida, Suene Vanessa Reis de, Araújo, Adriana Silva Queiroz, Finckler, Thacia Yuri, Moreira, Simone Maria Costa de Oliveira, Vieira, Marcos Ribeiro da Silva, Júnior, Miguel Alves
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/10363
Resumo: O consumo de frutas associado a busca de hábito saudáveis, vem aumentando consideravelmente no Brasil. Embora tenha produção de milhões de toneladas de frutas, uma parte desta é perdida na pré- e pós-colheita. As perdas pós-colheitas são induzidas por ataque de patógenos nas prateleiras comerciais. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade pós-colheita de banana variedade Prata e maçã variedade Fuji submetidas a diferentes controles alternativos, visando à redução da severidade e incidência de doenças comuns na região. Nos controles alternativos foram utilizados os tratamentos óleo comercial de soja a 1% (T1), óleo essencial de hortelã a 1% (T2), óleo essencial de alecrim a 1% (T3), óleo de nim a 0,5% (T4), fécula de mandioca a 6% (T5), amido de milho a 6% (T6), filme PVC 1 camada (T7), óleo de coco a 1% (T8), gelatina sem sabor 6% (T9) e testemunha, somente higienização superficial (T10). Nas respectivas soluções os frutos foram imersos por 3 minutos e alocados em bandejas de isopor, em uma temperatura de 27±1 °C com fotoperíodo de 12 horas, realizando mensurações diárias por 12 dias, analisando severidade e incidência utilizando uma escala de 1 a 5, com base em ausência ou presença de injúrias e tamanho de lesões dos frutos respectivamente. Aos 12 dias, os frutos com doenças foram isolados para identificação dos patógenos. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em arranjo fatorial 12x10 (Dias x Tratamentos) com cinco repetições. Os dados foram submetidos ao teste de Tukey a 5% de probabilidade. Os resultados demonstraram eficiência nas avaliações de severidade e incidência nos tratamentos T9 e T6 para ambos os frutos, podendo serem utilizados comercialmente no controle de doenças pós-colheita, por serem biofilmes comestíveis. Fungos do gênero Colletotrichum sp. foram os mais identificados nos frutos de banana, já em maçã foram fungos dos gêneros Penicillium sp. e Alternaria sp. Os óleos de hortelã e alecrim não foram eficientes em controlar doenças em ambos os frutos.
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