Controle alternativo de crescimento microbiano em frutas comercializadas em Altamira-Pará / Alternative control of microbial growth in fruits marketed in Altamira-Pará
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/10363 |
Resumo: | O consumo de frutas associado a busca de hábito saudáveis, vem aumentando consideravelmente no Brasil. Embora tenha produção de milhões de toneladas de frutas, uma parte desta é perdida na pré- e pós-colheita. As perdas pós-colheitas são induzidas por ataque de patógenos nas prateleiras comerciais. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade pós-colheita de banana variedade Prata e maçã variedade Fuji submetidas a diferentes controles alternativos, visando à redução da severidade e incidência de doenças comuns na região. Nos controles alternativos foram utilizados os tratamentos óleo comercial de soja a 1% (T1), óleo essencial de hortelã a 1% (T2), óleo essencial de alecrim a 1% (T3), óleo de nim a 0,5% (T4), fécula de mandioca a 6% (T5), amido de milho a 6% (T6), filme PVC 1 camada (T7), óleo de coco a 1% (T8), gelatina sem sabor 6% (T9) e testemunha, somente higienização superficial (T10). Nas respectivas soluções os frutos foram imersos por 3 minutos e alocados em bandejas de isopor, em uma temperatura de 27±1 °C com fotoperíodo de 12 horas, realizando mensurações diárias por 12 dias, analisando severidade e incidência utilizando uma escala de 1 a 5, com base em ausência ou presença de injúrias e tamanho de lesões dos frutos respectivamente. Aos 12 dias, os frutos com doenças foram isolados para identificação dos patógenos. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em arranjo fatorial 12x10 (Dias x Tratamentos) com cinco repetições. Os dados foram submetidos ao teste de Tukey a 5% de probabilidade. Os resultados demonstraram eficiência nas avaliações de severidade e incidência nos tratamentos T9 e T6 para ambos os frutos, podendo serem utilizados comercialmente no controle de doenças pós-colheita, por serem biofilmes comestíveis. Fungos do gênero Colletotrichum sp. foram os mais identificados nos frutos de banana, já em maçã foram fungos dos gêneros Penicillium sp. e Alternaria sp. Os óleos de hortelã e alecrim não foram eficientes em controlar doenças em ambos os frutos. |
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Controle alternativo de crescimento microbiano em frutas comercializadas em Altamira-Pará / Alternative control of microbial growth in fruits marketed in Altamira-ParáConservaçãoMicrorganismosMalus domesticaMusa sp.Óleos Essenciais.O consumo de frutas associado a busca de hábito saudáveis, vem aumentando consideravelmente no Brasil. Embora tenha produção de milhões de toneladas de frutas, uma parte desta é perdida na pré- e pós-colheita. As perdas pós-colheitas são induzidas por ataque de patógenos nas prateleiras comerciais. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade pós-colheita de banana variedade Prata e maçã variedade Fuji submetidas a diferentes controles alternativos, visando à redução da severidade e incidência de doenças comuns na região. Nos controles alternativos foram utilizados os tratamentos óleo comercial de soja a 1% (T1), óleo essencial de hortelã a 1% (T2), óleo essencial de alecrim a 1% (T3), óleo de nim a 0,5% (T4), fécula de mandioca a 6% (T5), amido de milho a 6% (T6), filme PVC 1 camada (T7), óleo de coco a 1% (T8), gelatina sem sabor 6% (T9) e testemunha, somente higienização superficial (T10). Nas respectivas soluções os frutos foram imersos por 3 minutos e alocados em bandejas de isopor, em uma temperatura de 27±1 °C com fotoperíodo de 12 horas, realizando mensurações diárias por 12 dias, analisando severidade e incidência utilizando uma escala de 1 a 5, com base em ausência ou presença de injúrias e tamanho de lesões dos frutos respectivamente. Aos 12 dias, os frutos com doenças foram isolados para identificação dos patógenos. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em arranjo fatorial 12x10 (Dias x Tratamentos) com cinco repetições. Os dados foram submetidos ao teste de Tukey a 5% de probabilidade. Os resultados demonstraram eficiência nas avaliações de severidade e incidência nos tratamentos T9 e T6 para ambos os frutos, podendo serem utilizados comercialmente no controle de doenças pós-colheita, por serem biofilmes comestíveis. Fungos do gênero Colletotrichum sp. foram os mais identificados nos frutos de banana, já em maçã foram fungos dos gêneros Penicillium sp. e Alternaria sp. Os óleos de hortelã e alecrim não foram eficientes em controlar doenças em ambos os frutos.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2020-05-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/1036310.34117/bjdv6n5-411Brazilian Journal of Development; Vol. 6 No. 5 (2020); 29453-29472Brazilian Journal of Development; Vol. 6 Núm. 5 (2020); 29453-29472Brazilian Journal of Development; v. 6 n. 5 (2020); 29453-294722525-8761reponame:Revista Verasinstname:Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)instacron:VERACRUZporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/10363/8674Copyright (c) 2020 Brazilian Journal of Developmentinfo:eu-repo/semantics/openAccessSantos, Andrey Araújo dosAlmeida, Suene Vanessa Reis deAraújo, Adriana Silva QueirozFinckler, Thacia YuriMoreira, Simone Maria Costa de OliveiraVieira, Marcos Ribeiro da SilvaJúnior, Miguel Alves2020-06-09T13:25:21Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/10363Revistahttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/PRIhttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/oai||revistaveras@veracruz.edu.br2236-57292236-5729opendoar:2024-10-15T16:06:42.337060Revista Veras - Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)false |
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