A análise da imagem do autocídio/suicído na infância e na adolescência: e a sua importância na clínica médica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moraes, Pedro Henrique Ataides de
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Pereira, Alessandra Lopes, Santos, Danielle Pereira dos, Santana, Edmara Souza, Watanabe, Marcela Borges, Martins, Natália Lourencini Marson
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/17157
Resumo: Introdução: O sociólogo francês Émile Durkheim no século XX buscava em seus estudos compreender, trabalhar o fenômeno social do suicido, definido pela psiquiatria como um fenômeno individual resultante à morte. Desse modo, o suicídio refere-se ao desejo consciente de morrer diante da noção clara do resultado. Objetivo: Considerando os fatores intrínsecos e extrínsecos do suicídio, discutir-se-á o suicídio na infância e na adolescência. Métodos: Utilizando os bancos de dados, Pubmed, LILACS e Scielo, os artigos de maior relevância entre 2015 a 2019 foram selecionados, por meio de descritores: “Suicídio”, “Autocídio”, “Suicídio em crianças” e “Suicídio em Adolescentes” e por meio de operadores booleanos “and” e “or”, sendo feitas as seguintes pesquisas: “Suicído and em crianças”; “Suicídio and adolescentes”; “Suicídio or suicídio em crianças” e “Suicídio or suicídio em adolescentes”.  Resultado:  A partir da coleta nas bases de dados do foram encontrados no total 236 publicações potenciais, sendo utilizados 10 publicações para este estudo. Discussão: Assim, as motivações para o suicídio perpassam por humor depressivo, abuso de substâncias, problemas emocionais, familiares e sociais, histórico familiar de transtorno psiquiátrico, rejeição familiar, negligência, além de abuso físico e sexual na infância. O número de suicídios cresceu 19% na população de crianças e adolescentes com idades de zero a até 19 anos. Esse percentual foi observado no período de 2006 a 2016, segundo dados do Sistema de Informações em Mortalidade (SIM), mantido pelo Ministério da Saúde. Conclusão: É uma temática que envolve muitas nuances, preconceitos e tabus, permanecendo no campo de invisibilidade social e clínica. É de suma importância para a medicina promover à prevenção a saúde mental e ao suicídio. 
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