Avaliação do conhecimento sobre sífilis congênita e gestacional entre mulheres puérperas / Assessment of knowledge about congenital and gestational syphilis among puerperal women

• Autor(a) principal: Rabelo, Bruno Lemos
• Data de Publicação: 2020
• Outros Autores: Freitas, Maria Zildanir Carlos, Mendoça, Regiane de Lima, da Silva, Francisco Sydney Henrique, Sampaio, Mariana Gomes Vidal
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Veras
• DOI: 10.34117/bjdv6n12-360
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/21632
• topic: Educação em Saúde; IST; Mulheres; Puerpério; Sífilis.

Objetivo: Avaliar o conhecimento das mulheres puérperas sobre sífilis, e verificar percentualmente casos de sífilis congênita e gestacional em pacientes atendidos durante os anos de 2014 a 2018 em uma maternidade de referência em Quixadá, Ceará. Métodos: Trata-se de estudo quantitativo-descritivo-analítico-transversal, conduzido com 119 mulheres puérperas, com idade de 18 a 45 anos. Utilizou-se como coleta de dados um questionário, onde 56% (n=67) foram respondidos, 33% (n=40) se recusaram e 10% (n=12) estavam em condições recente de pós-parto, assim, não participando. Os dados obtidos foram discutidos por análises estatísticas e gráficos com auxílio do software SPSS. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Com relação às possíveis formas de contrair uma IST, considerando múltiplas respostas, as entrevistadas responderam: transar sem camisinha (82%); compartilhamento de seringas e agulhas (26,9%); transmissão vertical (16,4%); banheiros públicos (7,5%) e picada de mosquito (1,5%). Em 2016 ocorreu a maior incidência se sífilis congênita (74,30%), enquanto de 2014 (2,4%) para 2018 (18,4%) houve crescimento do número de abortos. Conclusão: O conhecimento de puérperas sobre IST’s, em especial sífilis, foi inadequado devido ao baixo percentual que não souberam citar a forma de transmissão vertical e aparência saudável como indicativo para IST.