Tratamento de lixiviado de aterro sanitário aplicando microalgas em biorreatores alimentados em batelada / Treatment of landlied from landfill applying microalges in biorreactors feeded in batch
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/15548 |
Resumo: | O lixiviado de aterro sanitário é uma água residuária de difícil tratamento pois apresenta elevada carga de poluentes, dentre estes, matéria orgânica e inorgânica recalcitrantes, metais pesados e altos níveis de nitrogênio amoniacal. O estudo do tratamento de lixiviado de aterro sanitário através da aplicação de microalgas é uma biotecnologia recente e promissora visando a recuperação de recursos. Neste trabalho, investigou-se a capacidade de remoção de nitrogênio amoniacal de lixiviado in natura por microalgas isoladas do sistema de lagoas de tratamento de lixiviado do aterro sanitário de João Pessoa-PB. O sistema de tratamento foi constituído por 5 biorreatores com capacidade de 1L cada, alimentados por 750 mL de lixiviado com concentração média de 1842 mg. L-1 de N-amoniacal e 100 mL de cultivo com microalgas específicas de cada lagoa de tratamento, em temperatura de 27o C e com luminosidade de 85 µE. s-1.m-2. O regime de alimentação adotado foi em batelada com TDH de 120 horas, com amostragens em 72 e 120 horas. Foram identificados 16 táxons, dos quais, 62,5% representaram a classe Cyanophycea, dentre os quais, a clorofícea, Chlorella sp. foi dominante em todo o sistema de tratamento. Foram registrados incrementos de oxigênio dissolvido em torno de 2,6 mg. L-1 e pH entre 0,6 e 0,7. Em todos os biorreatores foi registrada eficiência superior a 50%. A maior remoção foi em torno de 86%, obtida com as microalgas isoladas da lagoa de decantação. Os resultados são indicativos de que as microalgas através de seu metabolismo, podem incorporar poluentes à biomassa. |
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Tratamento de lixiviado de aterro sanitário aplicando microalgas em biorreatores alimentados em batelada / Treatment of landlied from landfill applying microalges in biorreactors feeded in batchLixiviado de aterro sanitáriomicroalgasnitrogênio amoniacalfitorremediação.O lixiviado de aterro sanitário é uma água residuária de difícil tratamento pois apresenta elevada carga de poluentes, dentre estes, matéria orgânica e inorgânica recalcitrantes, metais pesados e altos níveis de nitrogênio amoniacal. O estudo do tratamento de lixiviado de aterro sanitário através da aplicação de microalgas é uma biotecnologia recente e promissora visando a recuperação de recursos. Neste trabalho, investigou-se a capacidade de remoção de nitrogênio amoniacal de lixiviado in natura por microalgas isoladas do sistema de lagoas de tratamento de lixiviado do aterro sanitário de João Pessoa-PB. O sistema de tratamento foi constituído por 5 biorreatores com capacidade de 1L cada, alimentados por 750 mL de lixiviado com concentração média de 1842 mg. L-1 de N-amoniacal e 100 mL de cultivo com microalgas específicas de cada lagoa de tratamento, em temperatura de 27o C e com luminosidade de 85 µE. s-1.m-2. O regime de alimentação adotado foi em batelada com TDH de 120 horas, com amostragens em 72 e 120 horas. Foram identificados 16 táxons, dos quais, 62,5% representaram a classe Cyanophycea, dentre os quais, a clorofícea, Chlorella sp. foi dominante em todo o sistema de tratamento. Foram registrados incrementos de oxigênio dissolvido em torno de 2,6 mg. L-1 e pH entre 0,6 e 0,7. Em todos os biorreatores foi registrada eficiência superior a 50%. A maior remoção foi em torno de 86%, obtida com as microalgas isoladas da lagoa de decantação. Os resultados são indicativos de que as microalgas através de seu metabolismo, podem incorporar poluentes à biomassa.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2020-08-25info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/1554810.34117/bjdv6n8-554Brazilian Journal of Development; Vol. 6 No. 8 (2020); 61722-61733Brazilian Journal of Development; Vol. 6 Núm. 8 (2020); 61722-61733Brazilian Journal of Development; v. 6 n. 8 (2020); 61722-617332525-8761reponame:Revista Verasinstname:Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)instacron:VERACRUZporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/15548/12791Copyright (c) 2020 Brazilian Journal of Developmentinfo:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Maria Célia Cavalcante de Paula eAlbuquerque, Maria Virgínia da ConceiçãoRodrigues, Roberta Milena MouraCartaxo, Amanda da Silva BarbosaLopes, Wilton SilvaPearson, Howard WilliamCampos, Magnólia de AraújoLeite, Valderi Duarte2021-02-18T19:52:28Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/15548Revistahttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/PRIhttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/oai||revistaveras@veracruz.edu.br2236-57292236-5729opendoar:2024-10-15T16:09:10.972154Revista Veras - Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)false |
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