Tratamento de lixiviado de aterro sanitário aplicando microalgas em biorreatores alimentados em batelada / Treatment of landlied from landfill applying microalges in biorreactors feeded in batch

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Maria Célia Cavalcante de Paula e
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Albuquerque, Maria Virgínia da Conceição, Rodrigues, Roberta Milena Moura, Cartaxo, Amanda da Silva Barbosa, Lopes, Wilton Silva, Pearson, Howard William, Campos, Magnólia de Araújo, Leite, Valderi Duarte
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/15548
Resumo: O lixiviado de aterro sanitário é uma água residuária de difícil tratamento pois apresenta elevada carga de poluentes, dentre estes, matéria orgânica e inorgânica recalcitrantes, metais pesados e altos níveis de nitrogênio amoniacal. O estudo do tratamento de lixiviado de aterro sanitário através da aplicação de microalgas é uma biotecnologia recente e promissora visando a recuperação de recursos. Neste trabalho, investigou-se a capacidade de remoção de nitrogênio amoniacal de lixiviado in natura por microalgas isoladas do sistema de lagoas de tratamento de lixiviado do aterro sanitário de João Pessoa-PB. O sistema de tratamento foi constituído por 5 biorreatores com capacidade de 1L cada, alimentados por 750 mL de lixiviado com concentração média de 1842 mg. L-1 de N-amoniacal e 100 mL de cultivo com microalgas específicas de cada lagoa de tratamento, em temperatura de 27o C e com luminosidade de 85 µE. s-1.m-2. O regime de alimentação adotado foi em batelada com TDH de 120 horas, com amostragens em 72 e 120 horas. Foram identificados 16 táxons, dos quais, 62,5% representaram a classe Cyanophycea, dentre os quais, a clorofícea, Chlorella sp. foi dominante em todo o sistema de tratamento. Foram registrados incrementos de oxigênio dissolvido em torno de 2,6 mg. L-1 e pH entre 0,6 e 0,7. Em todos os biorreatores foi registrada eficiência superior a 50%. A maior remoção foi em torno de 86%, obtida com as microalgas isoladas da lagoa de decantação. Os resultados são indicativos de que as microalgas através de seu metabolismo, podem incorporar poluentes à biomassa.
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