Controle fitoterápico e fúngico de parasitoses na criação de ruminantes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruz, Isabelle Rodrigues de Lima
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: de Andrade, Jeane Ferreira, Viana, Alexia Lavinia Amorim, Pereira, Maysa Fernandes, Sales, Larissa Bruna de Oliveira, do Nascimento, Austria Jéslica Barbosa, Chaves, Isabela Rodrigues, dos Santos, Maria do Socorro Vieira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/59575
Resumo: O parasitismo é um dos maiores problemas encontrados na produção animal, causando um grande impacto econômico. Com isso, o uso de métodos químicos de controle vem perdendo sua eficácia devido à resistência parasitária. O presente trabalho teve por objetivo realizar um estudo sobre os métodos alternativos de controle parasitário na criação de ruminantes frente a resistência medicamentosa, evidenciando as formas não químicas de controle. Foi realizado um levantamento bibliográfico por meio da literatura disponível online nos bancos de dados do Google Acadêmico, Scielo, Ars Veterinária e RSD journal. Foram analisadas publicações no período de 2010 a 2022 e utilizados os descritores "métodos alternativos", "controle biológico", "animais" e "parasitário". Com base na literatura, observou-se que técnicas de manejo que visam o emprego de métodos não químicos de controle, podem contribuir para a redução da resistência antiparasitária. Nesse sentido, a fitoterapia surge como alternativa para a demanda, com a vantagem de, em geral, ser mais acessível aos produtores, estrutural e socioeconomicamente desfavorecidos, do que fármacos alopáticos. Partindo da ecologia, sabe-se que a interação de fungos nematófagos e os nematoides pode auxiliar na contenção de formas infectantes dos helmintos gastrintestinais encontrados no pasto. Com isso, o controle biológico é igualmente apontado como uma alternativa natural ao parasitismo de ruminantes. Apesar das evidências positivas acerca dessas técnicas de manejo parasitárias, ressalta-se a importância de mais estudos específicos para cada espécie vegetal e fúngica que possam comprovar seus efeitos terapêuticos, além de estabelecer padrões para o seu uso.
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