Controle fitoterápico e fúngico de parasitoses na criação de ruminantes
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/59575 |
Resumo: | O parasitismo é um dos maiores problemas encontrados na produção animal, causando um grande impacto econômico. Com isso, o uso de métodos químicos de controle vem perdendo sua eficácia devido à resistência parasitária. O presente trabalho teve por objetivo realizar um estudo sobre os métodos alternativos de controle parasitário na criação de ruminantes frente a resistência medicamentosa, evidenciando as formas não químicas de controle. Foi realizado um levantamento bibliográfico por meio da literatura disponível online nos bancos de dados do Google Acadêmico, Scielo, Ars Veterinária e RSD journal. Foram analisadas publicações no período de 2010 a 2022 e utilizados os descritores "métodos alternativos", "controle biológico", "animais" e "parasitário". Com base na literatura, observou-se que técnicas de manejo que visam o emprego de métodos não químicos de controle, podem contribuir para a redução da resistência antiparasitária. Nesse sentido, a fitoterapia surge como alternativa para a demanda, com a vantagem de, em geral, ser mais acessível aos produtores, estrutural e socioeconomicamente desfavorecidos, do que fármacos alopáticos. Partindo da ecologia, sabe-se que a interação de fungos nematófagos e os nematoides pode auxiliar na contenção de formas infectantes dos helmintos gastrintestinais encontrados no pasto. Com isso, o controle biológico é igualmente apontado como uma alternativa natural ao parasitismo de ruminantes. Apesar das evidências positivas acerca dessas técnicas de manejo parasitárias, ressalta-se a importância de mais estudos específicos para cada espécie vegetal e fúngica que possam comprovar seus efeitos terapêuticos, além de estabelecer padrões para o seu uso. |
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