Infecção do trato urinário - aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos e manejo terapêutico / Urinary tract infection - epidemiological, physiopathological aspects and therapeutic management

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rosenthal, Sophia Turci
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Ferreira, Ana Carolina Quintino, Torrieri, Rachel Mendes, Nascimento, Francis Henrique, Vermeuler, Nataly Andrade, Araujo, Renan dos Santos, Vianella, Éuqor Antônio Pereira, Couto, André Rietra Dias, Gonçalves, Allice Marília Sabino
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/50479
Resumo: A infecção do trato urinário (ITU) é uma doença extremamente comum no ambulatório, fato que gera um número significativo de internações, consultas médicas e aumento do absenteísmo, principalmente nas infecções recorrentes. Essa afeccção existe uma prevalência maior entre indivíduos do sexo feminino e possui diversos fatores de risco, como: mudança da flora vaginal, atrofia vulvovaginal, relações sexuais, bexiga neurogênica, cateterismo vesical e histórico de ITU tanto na infância como também na pré-menopausa. O patógeno mais relacionado à ITU é a Escherichia coli, sendo responsável por cerca de 80% das ITUs não complicadas. A patogênese da ITU inicia-se com a colonização do intróito vaginal ou meato uretral por microorganismos, principalmente, da microbiota intestinal. O transporte desses patógenos pela uretra até a bexiga é facilitado pela aderência das bactérias ao epitélio uretral. Essa adesão estimula as células da mucosa a produzirem citocinas que serão responsáveis pela mobilização de leucócitos para o sítio da infecção. Os sintomas clássicos da ITU englobam disúria, urgência urinária, polaciúria e dor suprapúbica. Ademais, sintomas como febre, taquicardia e sensibilidade costovertebral devem alertar quanto à possibilidade de pielonefrite. No que se refere ao diagnóstico de ITU, esse pode ser feito tanto de forma clínica, como também por meio da ajuda de alguns exames complementares, como o exame simples de urina, gram e urocultura. O tratamento mais usual de ITU é a administração oral de antibiótico, podendo ser complementado com medicamentos sintomáticos. No entanto, o médico deve sempre individualizar a terapêutica e instruir aquelas pacientes que possuem ITU recorrente em relação a mudanças comportamentais, dessa forma, além de simplesmente tratar um quadro agudo, o médico também estará contribuindo para a prevenção de novas infecções e de possíveis complicações associadas.
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