Manejo cirúrgico da obstrução intestinal por íleo biliar : Surgical management of intestinal obstruction by biliary ileum

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Barbara Falcetti de
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Pacheco, Amanda Verçosa, Vargas, Ana Elisa Assad Teixeira, Branco, Bruno Vinicius Castello, Sales, Hélio Gondim de, Silva, Isabella Pereira Santos, Vieira, Luísa Caroline Soares, Neto, Luiza Horst, Barbosa, Thaynne Hayssa França, Andrade , Thiago Ferrante Rebello de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/52185
Resumo: O íleo biliar é uma rara obstrução mecânica do trato gastrointestinal decorrente da impactação de cálculos biliares, podendo ocorrer em qualquer parte deste trato. Sua ocorrência aumenta proporcionalmente à idade e, em decorrência do aumento da expectativa de vida da população, o íleo biliar apresentou crescimento na sua incidência. Manifestada tipicamente por dor em cólica, distensão abdominal, náuseas e vômitos, seus sintomas inespecíficos dificultam um diagnóstico rápido e preciso, resultando em altas taxas de morbimortalidade. A tomografia computadorizada é considerada, atualmente, o padrão ouro no diagnóstico do íleo biliar, entretanto, o diagnóstico também pode ser dado por radiografia, a partir da presença da tríade de Rigler (pneumobilia, distensão de alças intestinais e presença de cálculos radiopacos intraluminais). O principal objetivo terapêutico consiste na extração do cálculo agressor, após a estabilização clínica do paciente. Embora a cirurgia aberta tenha sido estabelecida como método padrão de tratamento, nos dias de hoje, o reparo por endoscopia tornou-se bem aceito, principalmente em pacientes mais frágeis. Entretanto, nos casos em que o método conservador falha ou em cenários de emergência, a cirurgia deve ser realizada prontamente. Esta, por sua vez, pode ser realizada por uma abordagem única, com a extração do cálculo biliar simultânea à colecistectomia e ao reparo da fístula, ou em dois estágios, ou seja, apenas a extração do cálculo biliar e posteriormente o reparo da fístula e a colecistectomia. De qualquer forma, a escolha da melhor conduta deve sempre ser individualizada, levando sempre em consideração a situação do paciente e a localização dos cálculos.
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