Estudo cinético da biossorção de vermelho neutro por casca de pinha (Annona squamosa) / Kinetic study of neutral red biosorption by pine bark (Annona squamosa)

• Autor(a) principal: De Araujo, Lennon Alonso
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Ghiotto, Grace Anne Vieira Magalhães, Beltran, Laiza Bergamasco, Gomes, Raquel Guttierres, Bergamasco, Rosângela
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Veras
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/29030
• topic: Adsorção. Corantes. Micropoluentes. Mecanismo.

A presença de corantes na água, mesmo em pequenas concentrações é prejudicial, pois podem impedir a penetração da luz e prejudicar a eficiência da fotossíntese, causando sérios danos à fauna e flora destes locais. Devido à sua alta toxicidade os corantes também podem causar danos graves aos seres humanos, como disfunção nos sistemas renais, do reprodutivo, além do fígado, cérebro e sistema nervoso central.  Entre os métodos usados no tratamento de água, a biossorção se apresenta como uma alternativa interessante devido sua alta seletividade, eficiência e baixo custo, propondo a utilização de produtos residuais e subprodutos. Tendo isso em vista, o presente estudo avaliou a capacidade de um biossorvente derivado da pinha na remoção do corante vermelho neutro da água. Os resultados mostraram que o biossorvente proveniente da casca de pinha possui um ótimo desempenho na remoção do corante vermelho neutro, removendo mais de 90% desse contaminante do meio aquoso, além de obter a capacidade máxima de adsorção de 23 mg.g-1, tornando-se assim, uma possível alternativa no tratamento de efluentes contaminado com esse corante. A microscopia eletrônica de varredura mostrou boa quantidade de poros na superfície do biossorvente, o que favorece o processo de biossorção, o modelo de melhor ajuste foi pseudossegunda ordem que sugere que o mecanismo de adsorção seja a quimiossorção. Como o biossorvente não precisa passar por nenhum tipo de tratamento químico, há uma diminuição no tempo e custo de operação, tornando o biossorvente produzido uma alternativa economicamente e ecologicamente interessante para o tratamento de efluentes contendo corantes.