Fatores socioeconômicos e mortalidade no infarto agudo do miocárdio/ Socioeconomic factors and mortality in acute myocardial infarction

• Autor(a) principal: Andrade, Vinícius Marques
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Lucena, Lucas Ruhan Tavares, Almeida, Taillan Fernandes de, Carvalho, Rafael Longo Correia de, Dantas, Daniel Marinho, Farias, Tiago Bruno Carneiro de, Sousa, Milena Nunes Alves de
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Veras
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/33365
• topic: Fatores socioeconômicos; Mortalidade; Infarto Agudo do Miocárdio.

O infarto agudo do miocárdio (IAM) se configura como a principal causa de morte no Brasil. São 100 mil mortes anuais decorrentes dessa patologia. Alguns fatores de risco são considerados para o IAM, entre modificáveis e não modificáveis. Este estudo objetivou analisar os fatores socioeconômicos e a sua relação com a mortalidade no infarto agudo do miocárdio. Foi realizada uma revisão sistemática (RS) utilizando estudos das bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Medical Publisher, selecionados a partir da busca os descritores “Socioeconomic Factors” AND Mortality AND “Myocardial Infartction”; Posteriormente foram aplicados os critérios de inclusão (artigos na íntegra, publicações dos últimos 5 anos, idioma inglês e que demonstrem relação entre os fatores socioeconômicos e a mortalidade no infarto agudo do miocárdio), resultando em um total de 12 documentos aptos para a construção da RS. A maioria dos estudos selecionados foi do tipo Coorte. Os resultados mostraram relações entre IAM e questões como fatores psicossociais, ambientais, alimentares, de qualidade do cuidado, financeiros e de grau de escolaridade. Grande parte destas questões esteve relacionada, de alguma forma, aos níveis socioeconômicos. Concluiu-se que os fatores sociais e econômicos impactam indiretamente na mortalidade relativa ao IAM, pois maiores as chances de os pacientes possuírem comorbidades, de ter um padrão de alimentação não saudável, de baixo acesso ao cuidado hospitalar adequado, de exposição a fatores estressores psicossociais e de nível educacional baixo. Apesar do exposto, alerta-se para a necessidade de mais pesquisas direcionadas ao objeto de estudo.