Epidemiologia da intoxicação exógena no Brasil entre 2007 e 2017 / Epidemiology of exogenous intoxication in Brazil between 2007 and 2017

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alvim, André Luiz Silva
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: França, Rafaela Oliveira, Assis, Bianca Bacelar de, Tavares, Marcus Luciano de Oliveira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/15939
Resumo: Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico das notificações compulsórias por intoxicação exógena no Brasil entre 2007 e 2017. Métodos: Estudo descritivo de série temporal que utilizou dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde do Brasil. O corte temporal foi feito a partir de 2007 por ser o ano em que foi introduzida, no SINAN, o componente “intoxicação exógena”. Foram utilizadas estatísticas descritivas. Resultados: Foram notificados 833.282 casos de intoxicação exógena em indivíduos do sexo feminino (54,25%) e naqueles com idade dos 15 aos 39 anos (54,47%). Os agravos foram registrados, principalmente, na zona urbana (86,3%) da região Sudeste (47,65%). O principal agente tóxico estava relacionado ao uso de medicamentos (n=336.143) e a tentativa de suicídio (n=292.930) como principal circunstância. Do total, 76,39% evoluiu para cura sem sequela. Conclusão: Os casos de intoxicação exógena tiveram maior frequência entre as pessoas do sexo feminino, dos 15 aos 39 anos, residentes na zona urbana da região sudeste e que utilizaram medicamentos como tentativa de suicídio. No entanto, esses resultados devem ser analisados com cautela devido à subnotificação de casos, além do preenchimento incorreto das fichas de notificação.
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