Perfil alimentar de discentes adultos do Instituto Federal de Sergipe / Campus São Cristóvão / Food profile of adult students of the Federal Institute of Sergipe / São Cristóvão Campus

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tavares, Mayara dos Santos
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: da silva, Vanice dos santos, dos Santos, Renata Emília Melo, Ramos, Lorena de Melo Menezes, Silva, José Rodrigo Santos, Amorim, Emanuele Oliveira Cerqueira, Reis, Igor Adriano de Oliveira, Costa, Ingrid Maria Novais Barros de Carvalho
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/25052
Resumo: A alimentação dos brasileiros tem mudado no decorrer dos anos, com os alimentos processados e ultraprocessados se tornando cada vez mais acessíveis para todas as idades. Nesse trabalho, buscou-se avaliar o perfil alimentar de discentes adultos do Instituto Federal de Sergipe / Campus São Cristóvão e a frequência de consumo de alimentos in natura, minimamente processados, processados e ultraprocessados. Foi realizado um estudo transversal, a coleta de dados ocorreu no mês de Setembro/2019 e foi realizada por meio de um protocolo de avaliação com questões referentes aos dados socioeconômicos e consumo alimentar dos indivíduos, o estudo foi constituído por 111 indivíduos, com 83,52% dos entrevistados apresentando renda per capita familiar menor ou igual a um salário mínimo. Os alimentos in natura consumidos com maior frequência (quatro vezes por semana ou mais) foram café (53%), carnes frescas (36%) e ovos (34%); as frutas e legumes são consumidos por apenas 26,1% dos estudantes. Dentre os minimamente processados, o açúcar de mesa (59%) e pães (54%) eram os mais consumidos, enquanto que o azeite de oliva é consumido apenas uma vez na semana ou não é consumido por 76% dos discentes. Ao considerar os alimentos processados, o biscoito recheado (23%), extrato de tomate (12%) e carne seca (6%) eram o mais frequentes. Enquanto, que dentre os alimentos ultraprocessados investigados, a margarina, biscoitos em geral e refrigerantes atingiram os percentuais de 36%, 27% e 14%, respectivamente. O estudo evidenciou um maior consumo de alimentos in natura, minimamente processados e ultraprocessados. Porém, os alimentos in natura e minimamente processados mais consumidos pela amostra são considerados menos saudáveis, resultando em um consumo alimentar de baixa qualidade nutricional.  
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