Displasia do desenvolvimento do quadril: aspectos etiopatogênicos, métodos diagnósticos e condutas terapêuticas / Developmental dysplasia of the hip: etiopathogenic aspects, diagnosis and therapeutic conduct
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/46746 |
Resumo: | A Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ) é um distúrbio do crescimento da criança, em que o acetábulo é subdesenvolvido, levando a alterações das cargas mecânicas na articulação do quadril, resultando em instabilidade e potencial luxação da articulação coxofemoral. Quanto à etiopatogenia, esse distúrbio é caracterizado pelo não amadurecimento satisfatório da articulação, culminando em má formação no momento do nascimento, uma vez que o desenvolvimento da cavidade acetabular é consequência da presença de uma cabeça femoral concentricamente reduzida em contato com o acetábulo. Condições multifatoriais, como alterações intrauterinas, genéticas e ambientais, são aventadas como predisponentes à DDQ. Nesse contexto, a apresentação pélvica fetal no último trimestre, pós-maturidade, mutações genéticas e imobilização por enfaixamento em extensão e abdução do quadril, contribuem para a ocorrência da afecção. Em virtude disso, a epidemiologia da DDQ é bastante variada, a depender da definição, da população estudada, da idade e do método diagnóstico adotado, carecendo de uma anamnese e um exame físico minuciosos. Para auxílio diagnóstico, lança-se mão das manobras de Barlow e Ortolani, com a observação de um possível sinal de Galeazzi. Somado a isso, exames de imagem também podem ser empregados em sua investigação. Vale ressaltar, de maneira enfática, que diversos autores abdicaram de uma padronização para a definição da DDQ, sendo necessária a instituição de uma terminologia unificada para a doença. Já o manejo terapêutico, apresenta-se como um desafio para o médico, uma vez que é adotado conforme a gravidade do quadro e levando em consideração a idade do paciente, fazendo com que a abordagem seja através de órteses e gesso e, em casos reservados, a intervenção cirúrgica pode ser instituída. |
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