Parto vaginal e cesáreo no Brasil: uma análise retrospectiva
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/58340 |
Resumo: | Introdução: O parto vaginal refere-se ao método natural de nascimento que não requer assistência. Cesárea é um procedimento cirúrgico que era realizada quando o parto vaginal apresentava sérios riscos à saúde materna ou fetal. Atualmente, práticas de nascimento permitem que as mães requeiram a cesariana ao invés do parto vaginal, e a tendência para cesáreas planejadas está crescendo internacionalmente. Objetivo: Avaliar a prevalência de parto vaginal e cesáreo no Brasil e seus fatores associados. Método: Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo, quantitativo, de base documental com procedimento comparativo-estatístico. Teve como universo de pesquisa a base de dados do sistema SINASC/TABNET desenvolvido pelo DATASUS, referente ao número de partos vaginais e cesáreos ocorridos no Brasil, no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2019. Resultado/Discussão: No período descrito foram registrados 30.106.092 partos vaginais e 29.056.096 partos cesáreos. Observou-se uma diminuição no número de parto vaginal espontâneo entre 2000 e 2019 (37,05%), e um pico em 2000. Entretanto, observou-se aumento no número de partos cesáreos entre 2000 e 2019 (30,37%), e um pico em 2014. Verifica-se um maior número de partos vaginais nas regiões Norte (61% ) e Nordeste (59,7%) e de parto cesáreo nas regiões Sudeste (55,2%), Sul (54,8%) e Centro-Oeste (55,3%). A opção por parto vaginal ou cesáreo está relacionada a diversas questões, como fatores socioeconômicos, faixa etária materna, cor, grau de escolaridade e informação sobre os tipos de parto e suas vantagens. Conclusão: Apesar de ser notável um movimento de incentivar o parto vaginal espontâneo, é possível observar o número crescente de parto cesáreo no período analisado. |
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