Estenose cervical uterina em mulheres pós-menopausadas submetidas ao exame de vídeo-histeroscopia ambulatorial – prevalência e achados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pires, Carolina Pereira
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Murta, Luisa de Sousa Mattos, Falcão Júnior, João Oscar de Almeida, Messias, Beatriz Chiari, Paiva, Bruna Stancioli, Moreira, Letícia Alves, Santos, Bruna Cançado Beltrão, Nogueira, Giovana Rios Pimenta
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/61992
Resumo: Introdução: A estenose do canal cervical uterino (ECCU) é o estreitamento patológico do orifício cervical interno do útero, onde há a criação de um obstáculo da comunicação entre o canal vaginal e a superfície interna uterina. Trata-se de condição capaz de apresentar consequências clínicas significativas, como sangramento uterino anormal, infertilidade e dificuldade para o Exame de Vídeo-histeroscopia (EVH). Estima-se que sua incidência na população feminina geral seja cerca de 3,4%-4,7%, mas não é possível encontrar dados de prevalência da condição em populações específicas, como em mulheres na pós-menopausa (MPM). Estas apresentam maior predisposição à ECCU e, muitas vezes, são subdiagnosticadas. Objetivo: Analisar a prevalência de ECCU em pacientes pós-menopáusicas submetidas ao EVH, além dos achados clínicos e histeroscópicos correspondentes. Método: Estudo observacional, analítico e transversal, realizado a partir da análise de dados coletados em um Hospital Universitário em um período de 9 meses de 2022. Resultados: Contou-se com a coleta de dados de 283 pacientes, das quais cerca de 21,2% apresentaram a presença de ECCU. Ou seja, comparada à população feminina geral, a prevalência de  ECCU é maior em MPM. Ademais, não houve associação significativa entre a presença de ECCU e variáveis como parto cesáreo, complicação gestacional, comorbidade, cirurgia uterina prévia, infertilidade e achados ao USTV. Conclusão: Constatou-se a prevalência de 21,2% de ECCU em 283 participantes. Destaca-se a importância de serem realizados mais estudos sobre o tema para manutenção do diagnóstico e tratamento precoces da ECCU.
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