Análise de achados histeroscópicos em mulheres com espessamento endometrial à ultrassonografia transvaginal em um hospital público em Minas Gerais: um estudo observacional / Analysis of hysteroscopic findings in women with endometrial thickness seen in transvaginal ultrasonography seen in a public hospital in Minas Gerais: an observational study

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Izabella Avelin
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Silva, Ana Luiza Gonçalves, Pace, Walter Antônio Prata, Chiari, Júlia Barroso, Padrão, Lorena Ribeiro, Lages, Bruna Penna Guerra, Chiari, Laura Barroso, Pires, Carolina Pereira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/36991
Resumo: A ultrassonografia transvaginal (USTV) é um exame muito utilizado na propedêutica ginecológica. Um achado de espessamento endometrial à USTV, por exemplo, requer maior investigação, geralmente realizada pela histeroscopia diagnóstica, o método mais apropriado para avaliar a cavidade uterina. Estabelecer o perfil epidemiológico da mulher com achados de espessamento endometrial à USTV e investigar a correlação entre os achados desse exame e os provenientes da histeroscopia. Estudo transversal e prospectivo com delineamento observacional, baseado na análise histeroscópica de 79 pacientes cuja USTV constata espessamento endometrial. Das pacientes que apresentavam espessamento endometrial, foi obtida uma média de idade de 55,9 ± 11,4 anos. Dentre essas, 52 (65,8%) estavam na pós-menopausa. 31 mulheres (39,24%) eram assintomáticas e 48 (60,75%) relataram queixas de sangramento uterino anormal e dor pélvica 31 (39,24%). À histeroscopia, apenas 18 pacientes (22,8%) apresentavam de fato espessamento endometrial, sendo que 46 (58,2%) apresentavam pólipo endometrial, 9 (11,4%) apresentavam mioma submucoso e 10 (12,7%) não possuíam alterações na cavidade uterina. Apenas 3 (3,8%) das pacientes apresentaram lesões sugestivas de neoplasia maligna. As pacientes abordadas no estudo eram mulheres pós-menopausa, multíparas, com IMC acima da faixa considerada adequada e alta prevalência de comorbidades, em especial a hipertensão arterial sistêmica. Além de espessamento endometrial à USTV, queixavam de sangramento uterino anormal e/ou dor pélvica. Devido a esses fatores, essas mulheres possuíam um maior risco para neoplasias endometriais, o que justifica o acompanhamento e investigação por meio da histeroscopia.
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