Biomassa seca da diatomácea chaetoceros gracilis em Diferentes salinidades visando a produção de biodiesel / Dry biomass of diatomacea chaetoceros gracilis in Different salinities aiming biodiesel production
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/6639 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da salinidade no desempenho, em número de células e absorbância, e o rendimento de biomassa seca da diatomácea Chaetoceros gracilis, em condições controladas de temperatura e luminosidade, visando a produção de biodiesel. A microalga foi cultivada no Laboratório (LABPAV) do IFCE, Campus Aracati- CE, partindo de uma cepa obtida de uma fazenda comercial no referido município, que foi mantida em câmara de germinação a 22 ± 2 °C, em tubos de ensaio (16 h de claro e 8 h de escuro). O meio de cultura usado no experimento foi o Guillard f/2. O cultivo das microalgas partiu de um volume de 20 mL, no qual, a cada dois dias foi acrescentado mesmo volume de meio de cultura. Finalmente, 700 mL de cada cultura foram transferidos para um recipiente com volume de cinco litros, contendo quatro litros de meio de cultivo em diferentes salinidades (volume final de cada repetição 4.700 mL) submetida a iluminação constante (lâmpadas de 40 w a 5.000 lux) e temperatura da sala de 30 ± 1 ºC. Os cultivos foram realizados com volume constante, por um período de doze dias em triplicata em seis diferentes salinidades (30; 25; 20; 15; 10 e 5). O meio de cultura e vidrarias foram esterilizados. No início e a cada dois dias foi determinada a densidade óptica (DO 700nm) utilizando um espectrofotômetro UV/VIS e o crescimento celular através da contagem das células (cels. mL-1 câmara de Newbauer). Para separar as microalgas do meio de cultura foi utilizada a técnica de floculação química, através da adição de uma solução de NaOH 2N. O sobrenadante contendo o meio de cultivo foi sifonado e a biomassa algal úmida, foi submetida a várias lavagens com água doce para reitrada do sal e seca em estufa com renovação de ar a 60 ºC por um período de 48 horas, pesada em balança semi- analítica para a determinação do rendimento de biomassa seca e extração do óleo. Verificamos que o melhor desempenho das culturas ocorreu na salinidade 10, atingindo uma absorbância e número de células de 0,2999±0,008 nm e 70±4 x 106 cels. mL-1, respectivamente, superior a 5 e 15 (0,287±0,001 nm e 66±3 x 106 cels. mL-1; e 0,225±0,009 nm e 56±5 x 106 cels. mL-1). Similarmente, o melhor rendimento de biomassa seca também ocorreu na salinidade 10 (6,040±0,12 g), superior a 15 e 25 (5,325±0,11 e 5,110±0,10 g). Pode-se concluir que o melhor desempenho e rendimento de biomassa seca da diatomácea Chaetoceros gracilis ocorreu na salinidade 10. |
id |
VERACRUZ-0_9bf6cddfa97269818dc96dc905a97879 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/6639 |
network_acronym_str |
VERACRUZ-0 |
network_name_str |
Revista Veras |
repository_id_str |
|
spelling |
Biomassa seca da diatomácea chaetoceros gracilis em Diferentes salinidades visando a produção de biodiesel / Dry biomass of diatomacea chaetoceros gracilis in Different salinities aiming biodiesel productionMicroalgasFitoplânctonBIocombustível.O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da salinidade no desempenho, em número de células e absorbância, e o rendimento de biomassa seca da diatomácea Chaetoceros gracilis, em condições controladas de temperatura e luminosidade, visando a produção de biodiesel. A microalga foi cultivada no Laboratório (LABPAV) do IFCE, Campus Aracati- CE, partindo de uma cepa obtida de uma fazenda comercial no referido município, que foi mantida em câmara de germinação a 22 ± 2 °C, em tubos de ensaio (16 h de claro e 8 h de escuro). O meio de cultura usado no experimento foi o Guillard f/2. O cultivo das microalgas partiu de um volume de 20 mL, no qual, a cada dois dias foi acrescentado mesmo volume de meio de cultura. Finalmente, 700 mL de cada cultura foram transferidos para um recipiente com volume de cinco litros, contendo quatro litros de meio de cultivo em diferentes salinidades (volume final de cada repetição 4.700 mL) submetida a iluminação constante (lâmpadas de 40 w a 5.000 lux) e temperatura da sala de 30 ± 1 ºC. Os cultivos foram realizados com volume constante, por um período de doze dias em triplicata em seis diferentes salinidades (30; 25; 20; 15; 10 e 5). O meio de cultura e vidrarias foram esterilizados. No início e a cada dois dias foi determinada a densidade óptica (DO 700nm) utilizando um espectrofotômetro UV/VIS e o crescimento celular através da contagem das células (cels. mL-1 câmara de Newbauer). Para separar as microalgas do meio de cultura foi utilizada a técnica de floculação química, através da adição de uma solução de NaOH 2N. O sobrenadante contendo o meio de cultivo foi sifonado e a biomassa algal úmida, foi submetida a várias lavagens com água doce para reitrada do sal e seca em estufa com renovação de ar a 60 ºC por um período de 48 horas, pesada em balança semi- analítica para a determinação do rendimento de biomassa seca e extração do óleo. Verificamos que o melhor desempenho das culturas ocorreu na salinidade 10, atingindo uma absorbância e número de células de 0,2999±0,008 nm e 70±4 x 106 cels. mL-1, respectivamente, superior a 5 e 15 (0,287±0,001 nm e 66±3 x 106 cels. mL-1; e 0,225±0,009 nm e 56±5 x 106 cels. mL-1). Similarmente, o melhor rendimento de biomassa seca também ocorreu na salinidade 10 (6,040±0,12 g), superior a 15 e 25 (5,325±0,11 e 5,110±0,10 g). Pode-se concluir que o melhor desempenho e rendimento de biomassa seca da diatomácea Chaetoceros gracilis ocorreu na salinidade 10.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2020-02-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/663910.34117/bjdv6n2-028Brazilian Journal of Development; Vol. 6 No. 2 (2020); 5707-5713Brazilian Journal of Development; Vol. 6 Núm. 2 (2020); 5707-5713Brazilian Journal of Development; v. 6 n. 2 (2020); 5707-57132525-8761reponame:Revista Verasinstname:Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)instacron:VERACRUZporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/6639/5854Copyright (c) 2020 Brazilian Journal of Developmentinfo:eu-repo/semantics/openAccessLopes, Dilliani Naiane MascenaViana, Calebi de Assis SilvaPereira, Péricles Jarbas de LimaFreitas, Maria da Conceição OliveiraAraújo, Ana Luzia Assunção Cláudio deMaciel, Rafael LustosaAraujo, Glacio SouzaSilva, José William Alves da2020-03-18T16:24:24Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/6639Revistahttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/PRIhttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/oai||revistaveras@veracruz.edu.br2236-57292236-5729opendoar:2024-10-15T16:04:58.596496Revista Veras - Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Biomassa seca da diatomácea chaetoceros gracilis em Diferentes salinidades visando a produção de biodiesel / Dry biomass of diatomacea chaetoceros gracilis in Different salinities aiming biodiesel production |
title |
Biomassa seca da diatomácea chaetoceros gracilis em Diferentes salinidades visando a produção de biodiesel / Dry biomass of diatomacea chaetoceros gracilis in Different salinities aiming biodiesel production |
spellingShingle |
Biomassa seca da diatomácea chaetoceros gracilis em Diferentes salinidades visando a produção de biodiesel / Dry biomass of diatomacea chaetoceros gracilis in Different salinities aiming biodiesel production Lopes, Dilliani Naiane Mascena Microalgas Fitoplâncton BIocombustível. |
title_short |
Biomassa seca da diatomácea chaetoceros gracilis em Diferentes salinidades visando a produção de biodiesel / Dry biomass of diatomacea chaetoceros gracilis in Different salinities aiming biodiesel production |
title_full |
Biomassa seca da diatomácea chaetoceros gracilis em Diferentes salinidades visando a produção de biodiesel / Dry biomass of diatomacea chaetoceros gracilis in Different salinities aiming biodiesel production |
title_fullStr |
Biomassa seca da diatomácea chaetoceros gracilis em Diferentes salinidades visando a produção de biodiesel / Dry biomass of diatomacea chaetoceros gracilis in Different salinities aiming biodiesel production |
title_full_unstemmed |
Biomassa seca da diatomácea chaetoceros gracilis em Diferentes salinidades visando a produção de biodiesel / Dry biomass of diatomacea chaetoceros gracilis in Different salinities aiming biodiesel production |
title_sort |
Biomassa seca da diatomácea chaetoceros gracilis em Diferentes salinidades visando a produção de biodiesel / Dry biomass of diatomacea chaetoceros gracilis in Different salinities aiming biodiesel production |
author |
Lopes, Dilliani Naiane Mascena |
author_facet |
Lopes, Dilliani Naiane Mascena Viana, Calebi de Assis Silva Pereira, Péricles Jarbas de Lima Freitas, Maria da Conceição Oliveira Araújo, Ana Luzia Assunção Cláudio de Maciel, Rafael Lustosa Araujo, Glacio Souza Silva, José William Alves da |
author_role |
author |
author2 |
Viana, Calebi de Assis Silva Pereira, Péricles Jarbas de Lima Freitas, Maria da Conceição Oliveira Araújo, Ana Luzia Assunção Cláudio de Maciel, Rafael Lustosa Araujo, Glacio Souza Silva, José William Alves da |
author2_role |
author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Lopes, Dilliani Naiane Mascena Viana, Calebi de Assis Silva Pereira, Péricles Jarbas de Lima Freitas, Maria da Conceição Oliveira Araújo, Ana Luzia Assunção Cláudio de Maciel, Rafael Lustosa Araujo, Glacio Souza Silva, José William Alves da |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Microalgas Fitoplâncton BIocombustível. |
topic |
Microalgas Fitoplâncton BIocombustível. |
description |
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da salinidade no desempenho, em número de células e absorbância, e o rendimento de biomassa seca da diatomácea Chaetoceros gracilis, em condições controladas de temperatura e luminosidade, visando a produção de biodiesel. A microalga foi cultivada no Laboratório (LABPAV) do IFCE, Campus Aracati- CE, partindo de uma cepa obtida de uma fazenda comercial no referido município, que foi mantida em câmara de germinação a 22 ± 2 °C, em tubos de ensaio (16 h de claro e 8 h de escuro). O meio de cultura usado no experimento foi o Guillard f/2. O cultivo das microalgas partiu de um volume de 20 mL, no qual, a cada dois dias foi acrescentado mesmo volume de meio de cultura. Finalmente, 700 mL de cada cultura foram transferidos para um recipiente com volume de cinco litros, contendo quatro litros de meio de cultivo em diferentes salinidades (volume final de cada repetição 4.700 mL) submetida a iluminação constante (lâmpadas de 40 w a 5.000 lux) e temperatura da sala de 30 ± 1 ºC. Os cultivos foram realizados com volume constante, por um período de doze dias em triplicata em seis diferentes salinidades (30; 25; 20; 15; 10 e 5). O meio de cultura e vidrarias foram esterilizados. No início e a cada dois dias foi determinada a densidade óptica (DO 700nm) utilizando um espectrofotômetro UV/VIS e o crescimento celular através da contagem das células (cels. mL-1 câmara de Newbauer). Para separar as microalgas do meio de cultura foi utilizada a técnica de floculação química, através da adição de uma solução de NaOH 2N. O sobrenadante contendo o meio de cultivo foi sifonado e a biomassa algal úmida, foi submetida a várias lavagens com água doce para reitrada do sal e seca em estufa com renovação de ar a 60 ºC por um período de 48 horas, pesada em balança semi- analítica para a determinação do rendimento de biomassa seca e extração do óleo. Verificamos que o melhor desempenho das culturas ocorreu na salinidade 10, atingindo uma absorbância e número de células de 0,2999±0,008 nm e 70±4 x 106 cels. mL-1, respectivamente, superior a 5 e 15 (0,287±0,001 nm e 66±3 x 106 cels. mL-1; e 0,225±0,009 nm e 56±5 x 106 cels. mL-1). Similarmente, o melhor rendimento de biomassa seca também ocorreu na salinidade 10 (6,040±0,12 g), superior a 15 e 25 (5,325±0,11 e 5,110±0,10 g). Pode-se concluir que o melhor desempenho e rendimento de biomassa seca da diatomácea Chaetoceros gracilis ocorreu na salinidade 10. |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-02-04 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/6639 10.34117/bjdv6n2-028 |
url |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/6639 |
identifier_str_mv |
10.34117/bjdv6n2-028 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/6639/5854 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2020 Brazilian Journal of Development info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2020 Brazilian Journal of Development |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Development; Vol. 6 No. 2 (2020); 5707-5713 Brazilian Journal of Development; Vol. 6 Núm. 2 (2020); 5707-5713 Brazilian Journal of Development; v. 6 n. 2 (2020); 5707-5713 2525-8761 reponame:Revista Veras instname:Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz) instacron:VERACRUZ |
instname_str |
Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz) |
instacron_str |
VERACRUZ |
institution |
VERACRUZ |
reponame_str |
Revista Veras |
collection |
Revista Veras |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Veras - Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revistaveras@veracruz.edu.br |
_version_ |
1813645438664835072 |