Parada cardíaca perioperatória: Epidemiologia e mortalidade / Perioperatory heart arrest: Epidemiology and mortality

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vitor, Maria Eduarda Borges
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Carvalho, Ana Júlia, Filho, Benedito Vicente da Silva, Cunha, Fernanda Arruda, Braga, Gabriel dos Santos, Amaral, Izabella Cristina Silva, Amaral, Luciana Rodrigues, Netto, Aristóteles Mesquita de Lima
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/38217
Resumo: A parada cardíaca (PC), entre as complicações cirúrgicas perioperatórias, é de extrema preocupação, por repercutir em sequelas graves ou óbito, contudo é reversível. No mundo existe um declínio dessa incidência. E no Brasil, há cerca de duas décadas, esta tendência tem sido notada. Porém, o país ainda possui um número elevado dessa ocorrência e necessita informar melhor os dados epidemiológicos bem como, ofertar atendimento para redução desse risco (1,2,3). O resumo representa revisão de literatura qualitativa, em que foram utilizadas as bases de dados: Pubmed, Scielo e Lilacs, em que os critérios de inclusão estabelecidos foram: artigos disponíveis na integra em português ou inglês, publicados nos últimos cinco anos com os descritores parada cardíaca e perioperatorio. Teve como objetivo escrever a ocorrência da epidemiologia e taxa de mortalidade por parada cardíaca perioperatória. Em cenários de perioperatório, a ocorrência de parada cardíaca (PC) é o evento adverso mais grave, e também, o mais reversível. E felizmente, as mortalidades referentes à esse período perioperatório, diminuíram nos últimos 50 anos devido melhor avaliação pré-cirúrgica. Além disso, as principais causas de PC evoluíram ao longo do tempo: na década de 80 o principal fator era a cirurgia, na década de 90 era a hipóxia e hipoventilação decorrente da anestesia. Nos anos 2000 a principal causa ainda era a anestesia, mas relacionada à via aérea difícil. Já em 2007, seguia com hipoventilação, distúrbios respiratórios e metabólicos. Levando em conta a mortalidade, em 2005 a letalidade global da parada cardíaca era de 63,4% em contrapartida com a atualidade de 30,8% (3). Entretanto, mesmo esse número reduzindo no Brasil, ainda somam taxas mais elevadas que nos países desenvolvidos. Além da sepse ser uma das principais causas da atualidade de parada cardíaca no Brasil, e ser causa secundária em outros países desenvolvidos (1). Os principais fatores de risco para PC e mortalidade são: crianças menores de um ano, sexo masculino, ASA ? III, neonatos, idosos, cirurgia de emergência e anestesia geral em cirurgias cardíaca, neurológica, torácica, abdominal e vascular. O principal fator desencadeante para que ocorra a PC e mortalidade é a condição do paciente, em seguida a cirurgia e por fim a anestesia (2). Em síntese, nos últimos 25 anos, a incidência de PC diminuiu no Brasil. Essa redução pode ser observada em todo o mundo e é o resultado de diversos fatores, tais como a implementação de novas leis que regulamentam a medicina no Brasil, a implantação de tecnologias, e atendimento ao paciente com melhor qualidade.
id VERACRUZ-0_a03f66bd9b4d12222585556247a0534f
oai_identifier_str oai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/38217
network_acronym_str VERACRUZ-0
network_name_str Revista Veras
repository_id_str
spelling Parada cardíaca perioperatória: Epidemiologia e mortalidade / Perioperatory heart arrest: Epidemiology and mortalityParada CardíacaPerioperatórioEpidemiologiaMortalidade.A parada cardíaca (PC), entre as complicações cirúrgicas perioperatórias, é de extrema preocupação, por repercutir em sequelas graves ou óbito, contudo é reversível. No mundo existe um declínio dessa incidência. E no Brasil, há cerca de duas décadas, esta tendência tem sido notada. Porém, o país ainda possui um número elevado dessa ocorrência e necessita informar melhor os dados epidemiológicos bem como, ofertar atendimento para redução desse risco (1,2,3). O resumo representa revisão de literatura qualitativa, em que foram utilizadas as bases de dados: Pubmed, Scielo e Lilacs, em que os critérios de inclusão estabelecidos foram: artigos disponíveis na integra em português ou inglês, publicados nos últimos cinco anos com os descritores parada cardíaca e perioperatorio. Teve como objetivo escrever a ocorrência da epidemiologia e taxa de mortalidade por parada cardíaca perioperatória. Em cenários de perioperatório, a ocorrência de parada cardíaca (PC) é o evento adverso mais grave, e também, o mais reversível. E felizmente, as mortalidades referentes à esse período perioperatório, diminuíram nos últimos 50 anos devido melhor avaliação pré-cirúrgica. Além disso, as principais causas de PC evoluíram ao longo do tempo: na década de 80 o principal fator era a cirurgia, na década de 90 era a hipóxia e hipoventilação decorrente da anestesia. Nos anos 2000 a principal causa ainda era a anestesia, mas relacionada à via aérea difícil. Já em 2007, seguia com hipoventilação, distúrbios respiratórios e metabólicos. Levando em conta a mortalidade, em 2005 a letalidade global da parada cardíaca era de 63,4% em contrapartida com a atualidade de 30,8% (3). Entretanto, mesmo esse número reduzindo no Brasil, ainda somam taxas mais elevadas que nos países desenvolvidos. Além da sepse ser uma das principais causas da atualidade de parada cardíaca no Brasil, e ser causa secundária em outros países desenvolvidos (1). Os principais fatores de risco para PC e mortalidade são: crianças menores de um ano, sexo masculino, ASA ? III, neonatos, idosos, cirurgia de emergência e anestesia geral em cirurgias cardíaca, neurológica, torácica, abdominal e vascular. O principal fator desencadeante para que ocorra a PC e mortalidade é a condição do paciente, em seguida a cirurgia e por fim a anestesia (2). Em síntese, nos últimos 25 anos, a incidência de PC diminuiu no Brasil. Essa redução pode ser observada em todo o mundo e é o resultado de diversos fatores, tais como a implementação de novas leis que regulamentam a medicina no Brasil, a implantação de tecnologias, e atendimento ao paciente com melhor qualidade.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2021-10-25info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/3821710.34117/bjdv7n10-322Brazilian Journal of Development; Vol. 7 No. 10 (2021); 99499-99502Brazilian Journal of Development; Vol. 7 Núm. 10 (2021); 99499-99502Brazilian Journal of Development; v. 7 n. 10 (2021); 99499-995022525-8761reponame:Revista Verasinstname:Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)instacron:VERACRUZporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/38217/pdfCopyright (c) 2021 Brazilian Journal of Developmentinfo:eu-repo/semantics/openAccessVitor, Maria Eduarda BorgesCarvalho, Ana JúliaFilho, Benedito Vicente da SilvaCunha, Fernanda ArrudaBraga, Gabriel dos SantosAmaral, Izabella Cristina SilvaAmaral, Luciana RodriguesNetto, Aristóteles Mesquita de Lima2022-02-03T19:59:28Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/38217Revistahttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/PRIhttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/oai||revistaveras@veracruz.edu.br2236-57292236-5729opendoar:2024-10-15T16:19:20.248278Revista Veras - Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)false
dc.title.none.fl_str_mv Parada cardíaca perioperatória: Epidemiologia e mortalidade / Perioperatory heart arrest: Epidemiology and mortality
title Parada cardíaca perioperatória: Epidemiologia e mortalidade / Perioperatory heart arrest: Epidemiology and mortality
spellingShingle Parada cardíaca perioperatória: Epidemiologia e mortalidade / Perioperatory heart arrest: Epidemiology and mortality
Vitor, Maria Eduarda Borges
Parada Cardíaca
Perioperatório
Epidemiologia
Mortalidade.
title_short Parada cardíaca perioperatória: Epidemiologia e mortalidade / Perioperatory heart arrest: Epidemiology and mortality
title_full Parada cardíaca perioperatória: Epidemiologia e mortalidade / Perioperatory heart arrest: Epidemiology and mortality
title_fullStr Parada cardíaca perioperatória: Epidemiologia e mortalidade / Perioperatory heart arrest: Epidemiology and mortality
title_full_unstemmed Parada cardíaca perioperatória: Epidemiologia e mortalidade / Perioperatory heart arrest: Epidemiology and mortality
title_sort Parada cardíaca perioperatória: Epidemiologia e mortalidade / Perioperatory heart arrest: Epidemiology and mortality
author Vitor, Maria Eduarda Borges
author_facet Vitor, Maria Eduarda Borges
Carvalho, Ana Júlia
Filho, Benedito Vicente da Silva
Cunha, Fernanda Arruda
Braga, Gabriel dos Santos
Amaral, Izabella Cristina Silva
Amaral, Luciana Rodrigues
Netto, Aristóteles Mesquita de Lima
author_role author
author2 Carvalho, Ana Júlia
Filho, Benedito Vicente da Silva
Cunha, Fernanda Arruda
Braga, Gabriel dos Santos
Amaral, Izabella Cristina Silva
Amaral, Luciana Rodrigues
Netto, Aristóteles Mesquita de Lima
author2_role author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Vitor, Maria Eduarda Borges
Carvalho, Ana Júlia
Filho, Benedito Vicente da Silva
Cunha, Fernanda Arruda
Braga, Gabriel dos Santos
Amaral, Izabella Cristina Silva
Amaral, Luciana Rodrigues
Netto, Aristóteles Mesquita de Lima
dc.subject.por.fl_str_mv Parada Cardíaca
Perioperatório
Epidemiologia
Mortalidade.
topic Parada Cardíaca
Perioperatório
Epidemiologia
Mortalidade.
description A parada cardíaca (PC), entre as complicações cirúrgicas perioperatórias, é de extrema preocupação, por repercutir em sequelas graves ou óbito, contudo é reversível. No mundo existe um declínio dessa incidência. E no Brasil, há cerca de duas décadas, esta tendência tem sido notada. Porém, o país ainda possui um número elevado dessa ocorrência e necessita informar melhor os dados epidemiológicos bem como, ofertar atendimento para redução desse risco (1,2,3). O resumo representa revisão de literatura qualitativa, em que foram utilizadas as bases de dados: Pubmed, Scielo e Lilacs, em que os critérios de inclusão estabelecidos foram: artigos disponíveis na integra em português ou inglês, publicados nos últimos cinco anos com os descritores parada cardíaca e perioperatorio. Teve como objetivo escrever a ocorrência da epidemiologia e taxa de mortalidade por parada cardíaca perioperatória. Em cenários de perioperatório, a ocorrência de parada cardíaca (PC) é o evento adverso mais grave, e também, o mais reversível. E felizmente, as mortalidades referentes à esse período perioperatório, diminuíram nos últimos 50 anos devido melhor avaliação pré-cirúrgica. Além disso, as principais causas de PC evoluíram ao longo do tempo: na década de 80 o principal fator era a cirurgia, na década de 90 era a hipóxia e hipoventilação decorrente da anestesia. Nos anos 2000 a principal causa ainda era a anestesia, mas relacionada à via aérea difícil. Já em 2007, seguia com hipoventilação, distúrbios respiratórios e metabólicos. Levando em conta a mortalidade, em 2005 a letalidade global da parada cardíaca era de 63,4% em contrapartida com a atualidade de 30,8% (3). Entretanto, mesmo esse número reduzindo no Brasil, ainda somam taxas mais elevadas que nos países desenvolvidos. Além da sepse ser uma das principais causas da atualidade de parada cardíaca no Brasil, e ser causa secundária em outros países desenvolvidos (1). Os principais fatores de risco para PC e mortalidade são: crianças menores de um ano, sexo masculino, ASA ? III, neonatos, idosos, cirurgia de emergência e anestesia geral em cirurgias cardíaca, neurológica, torácica, abdominal e vascular. O principal fator desencadeante para que ocorra a PC e mortalidade é a condição do paciente, em seguida a cirurgia e por fim a anestesia (2). Em síntese, nos últimos 25 anos, a incidência de PC diminuiu no Brasil. Essa redução pode ser observada em todo o mundo e é o resultado de diversos fatores, tais como a implementação de novas leis que regulamentam a medicina no Brasil, a implantação de tecnologias, e atendimento ao paciente com melhor qualidade.
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021-10-25
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/38217
10.34117/bjdv7n10-322
url https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/38217
identifier_str_mv 10.34117/bjdv7n10-322
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/38217/pdf
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2021 Brazilian Journal of Development
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2021 Brazilian Journal of Development
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.
publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Development; Vol. 7 No. 10 (2021); 99499-99502
Brazilian Journal of Development; Vol. 7 Núm. 10 (2021); 99499-99502
Brazilian Journal of Development; v. 7 n. 10 (2021); 99499-99502
2525-8761
reponame:Revista Veras
instname:Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)
instacron:VERACRUZ
instname_str Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)
instacron_str VERACRUZ
institution VERACRUZ
reponame_str Revista Veras
collection Revista Veras
repository.name.fl_str_mv Revista Veras - Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)
repository.mail.fl_str_mv ||revistaveras@veracruz.edu.br
_version_ 1813645563060551680