Estudo da redução do percentual de austenita retida pelos processos subzero e criogênico / Study of the austenite retained percentage by subzero and cryogenic process
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/15631 |
Resumo: | Os avanços tecnológicos sugerem o desenvolvimento de novos materiais e novas técnicas que possam proporcionar produtos competitivos economicamente, com propriedades mecânicas e metalúrgicas desejadas. Quando da aplicação do tratamento termoquímico de cementação (difusional) e posterior têmpera (adifusional) os aços apresentam transformação de fase, passando da microestrutura austenítica para martensítica. Esta transformação pode não ser completa, devido ao potencial de carbono e os elementos de liga, que reduzem a temperatura final de transformação martensítica, resultando em fase residual de austenita. Esta pode degradar as propriedades mecânicas do aço, provocando alterações dimensionais e diminuição da resistência mecânica. Para limitar a presença da austenita retida, os processos, de difusão em atmosfera controlada, shot peening, subzero, criogenia e revenimento podem ser aplicados. Estes métodos requerem procedimentos complexos e rigoroso controle de parâmetros. Neste contexto os processos de tratamento térmico subzero e crigênico podem apresentar variáveis favoráveis à transformação martensítica. Diante do exposto este trabalho tem como objetivo o estudo comparativo das técnicas subzero (-80?C) e criogênica (-196,7?C) para redução do percentual de austenita retida, ocasionando a melhora do desempenho de componentes cementados. Foi realizada a cementação com potencial de carbono 1%, em amostras de aço DIN 20 MnCr5, seguido de têmpera, revenimento e posterior aplicação dos tratamentos térmicos subzero e criogênico. Os resultados indicaram que ambos os tratamentos térmicos representam técnicas confiáveis para transformação da austenita retida em martensita, melhorando o desempenho de componentes cementados, temperados e revenidos. Dentre estes processos o de criogenia com nitrogênio líquido foi o que apresentou melhor desempenho com valores finais de austenita retida inferior a 2,7%. |
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Estudo da redução do percentual de austenita retida pelos processos subzero e criogênico / Study of the austenite retained percentage by subzero and cryogenic processAço DIN 20MnCr5CementaçãoSubzeroCriogenia.Os avanços tecnológicos sugerem o desenvolvimento de novos materiais e novas técnicas que possam proporcionar produtos competitivos economicamente, com propriedades mecânicas e metalúrgicas desejadas. Quando da aplicação do tratamento termoquímico de cementação (difusional) e posterior têmpera (adifusional) os aços apresentam transformação de fase, passando da microestrutura austenítica para martensítica. Esta transformação pode não ser completa, devido ao potencial de carbono e os elementos de liga, que reduzem a temperatura final de transformação martensítica, resultando em fase residual de austenita. Esta pode degradar as propriedades mecânicas do aço, provocando alterações dimensionais e diminuição da resistência mecânica. Para limitar a presença da austenita retida, os processos, de difusão em atmosfera controlada, shot peening, subzero, criogenia e revenimento podem ser aplicados. Estes métodos requerem procedimentos complexos e rigoroso controle de parâmetros. Neste contexto os processos de tratamento térmico subzero e crigênico podem apresentar variáveis favoráveis à transformação martensítica. Diante do exposto este trabalho tem como objetivo o estudo comparativo das técnicas subzero (-80?C) e criogênica (-196,7?C) para redução do percentual de austenita retida, ocasionando a melhora do desempenho de componentes cementados. Foi realizada a cementação com potencial de carbono 1%, em amostras de aço DIN 20 MnCr5, seguido de têmpera, revenimento e posterior aplicação dos tratamentos térmicos subzero e criogênico. Os resultados indicaram que ambos os tratamentos térmicos representam técnicas confiáveis para transformação da austenita retida em martensita, melhorando o desempenho de componentes cementados, temperados e revenidos. Dentre estes processos o de criogenia com nitrogênio líquido foi o que apresentou melhor desempenho com valores finais de austenita retida inferior a 2,7%.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2020-08-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/1563110.34117/bjdv6n8-601Brazilian Journal of Development; Vol. 6 No. 8 (2020); 62311-62322Brazilian Journal of Development; Vol. 6 Núm. 8 (2020); 62311-62322Brazilian Journal of Development; v. 6 n. 8 (2020); 62311-623222525-8761reponame:Revista Verasinstname:Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)instacron:VERACRUZporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/15631/12859Copyright (c) 2020 Brazilian Journal of Developmentinfo:eu-repo/semantics/openAccessFonseca, Marcelo GautérioMedeiros, Jorge Luis BrazBiehl, Luciano VolcanogloCozza, Leandro MacedoAmaral, Fabio Augusto Dornelles doBonato, Samuel ViníciusSouza, José de2021-02-18T19:52:28Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/15631Revistahttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/PRIhttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/oai||revistaveras@veracruz.edu.br2236-57292236-5729opendoar:2024-10-15T16:09:13.841007Revista Veras - Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)false |
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