Intensidades amostrais para análise geoestatística da acidez de solo em produção orgânica de banana 'Princesa' / Samples intensities for geostatistical analysis of soil acidity in 'Princesa' organic production
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/7838 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi avaliar a variabilidade espacial da acidez do solo em diferentes intensidades amostrais em produção orgânica de banana ‘Princesa’ (Musa spp.) e a qualidade do mapeamento a partir de métodos geoestatísticos. O trabalho foi realizado em uma área de produção orgânica de Banana ‘Princesa’ de 2.215 m², no setor de Horticultura da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica (RJ). Foi realizada a coleta de 60 pontos em uma malha regular em duas profundidades, 0-0,05 m e 0,05-0,10 m. A partir deste delineamento foram estimadas outras 3 densidades amostrais para a área: 42, 30 e 16 pontos. Após a coleta dos pontos, foi obtida a terra fina seca ao ar das amostras e estas foram submetidas à análise de pH, utilizando-se relação 1:2,5 de solo em água. Os resultados foram submetidos à análise exploratória e geoestatística utilizando-se o software R. Para o estudo geoestatístico, calcularam-se os semivariogramas teóricos e seus modelos foram ajustados segundo o método da Máxima Verossimilhança. Como resultados obtidos, verificou-se que na camada de 0-5 cm, é possível recomendar a amostragem de 42 pontos para as condições em estudo (GDE moderado e alcance de 28,22 m), reduzindo custos nesta atividade e tornando-a financeiramente mais viável para o agricultor, sem perder a qualidade do mapeamento. Na profundidade de 5-10 cm, as intensidades amostrais de 60, 42 e 30 pontos apresentaram mapas relativamente parecidos, havendo redução da qualidade do mapeamento, porém sem que houvesse prejuízo na visualização das regiões mais e menos ácidas. Portanto, a intensidade amostral de 30 pontos pode ser a recomendada desejando-se ter uma estimativa da variabilidade espacial da acidez destes solos (GDE moderado e alcance de 17,20 m). |
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Intensidades amostrais para análise geoestatística da acidez de solo em produção orgânica de banana 'Princesa' / Samples intensities for geostatistical analysis of soil acidity in 'Princesa' organic productionAgricultura de precisãodependência espacialfruticulturageoestatísticaO objetivo deste trabalho foi avaliar a variabilidade espacial da acidez do solo em diferentes intensidades amostrais em produção orgânica de banana ‘Princesa’ (Musa spp.) e a qualidade do mapeamento a partir de métodos geoestatísticos. O trabalho foi realizado em uma área de produção orgânica de Banana ‘Princesa’ de 2.215 m², no setor de Horticultura da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica (RJ). Foi realizada a coleta de 60 pontos em uma malha regular em duas profundidades, 0-0,05 m e 0,05-0,10 m. A partir deste delineamento foram estimadas outras 3 densidades amostrais para a área: 42, 30 e 16 pontos. Após a coleta dos pontos, foi obtida a terra fina seca ao ar das amostras e estas foram submetidas à análise de pH, utilizando-se relação 1:2,5 de solo em água. Os resultados foram submetidos à análise exploratória e geoestatística utilizando-se o software R. Para o estudo geoestatístico, calcularam-se os semivariogramas teóricos e seus modelos foram ajustados segundo o método da Máxima Verossimilhança. Como resultados obtidos, verificou-se que na camada de 0-5 cm, é possível recomendar a amostragem de 42 pontos para as condições em estudo (GDE moderado e alcance de 28,22 m), reduzindo custos nesta atividade e tornando-a financeiramente mais viável para o agricultor, sem perder a qualidade do mapeamento. Na profundidade de 5-10 cm, as intensidades amostrais de 60, 42 e 30 pontos apresentaram mapas relativamente parecidos, havendo redução da qualidade do mapeamento, porém sem que houvesse prejuízo na visualização das regiões mais e menos ácidas. Portanto, a intensidade amostral de 30 pontos pode ser a recomendada desejando-se ter uma estimativa da variabilidade espacial da acidez destes solos (GDE moderado e alcance de 17,20 m).Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2020-03-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/783810.34117/bjdv6n3-286Brazilian Journal of Development; Vol. 6 No. 3 (2020); 13630-13640Brazilian Journal of Development; Vol. 6 Núm. 3 (2020); 13630-13640Brazilian Journal of Development; v. 6 n. 3 (2020); 13630-136402525-8761reponame:Revista Verasinstname:Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)instacron:VERACRUZporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/7838/6797Copyright (c) 2020 Brazilian Journal of Developmentinfo:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Eudocio Rafael Otavio daPereira, Marcos GervasioBarros, Murilo Machado deSilva, Gabriele OliveiraVaz, André Felipe de SousaJúnior, Luiz Carlos da Silva2020-05-27T17:55:18Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/7838Revistahttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/PRIhttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/oai||revistaveras@veracruz.edu.br2236-57292236-5729opendoar:2024-10-15T16:05:34.423899Revista Veras - Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)false |
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