Utilização de extratos no controle da antracnose em pós-colheita de Mangifera indica / Extracts utilization to control postharvest anthracnose in Mangifera indica
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/23102 |
Resumo: | A mangicultura é uma das atividades mais importantes para a fruticultura brasileira. Após a colheita, a qualidade fisiológica das mangas, geralmente, é mantida pela integração de técnicas de controle físico e aplicação de moléculas com atividade biológica contra microrganismos, a exemplo dos fungicidas aplicados no controle do fungo Colletotrichum gloeosporioides, agente causal da antracnose, principal doença na fase de pós-colheita de mangas. Entretanto, atualmente há forte pressão da população para a utilização de moléculas que deixem nenhum ou o mínimo possível de resíduos em alimentos, especialmente os consumidos in natura. No Brasil, no entanto, a maioria dessas moléculas com potencial de reduzir os danos causados por doenças na fase de pós-colheita e seguras tanto para a saúde do homem, dos animais e do ambiente, não são registradas para essa finalidade, havendo, com isso, escassez de informação acerca do potencial que tais compostos apresentam nas diversas fases do sistema de produção. Nesse contexto, há inúmeras pesquisas no controle alternativo da antracnose com o uso de extrato de plantas como a Allamanda blanchetti, Momordica charanthia e também de alga marinha, conhecida como Ascophyllum nodosum. Onde o resultado desses trabalhos tem indicado o potencial das mesmas no controle de alguns fitopatógenos, tanto pela ação fungitóxica direta, inibindo o crescimento micelial e a germinação de esporos, quanto pela indução de fitoalexinas, indicando a presença de compostos com características elicitoras Diante desta perspectiva, a presente revisão tem como objetivo abordar a importância do uso de extratos no controle alternativo da antracnose na pós-colheita da Mangifera indica. Os extratos vegetais Allamanda blachetti, Momordica charantia e o Ascophyllum nodosum, podem produzir substancias tóxicas capazes de interferir o crescimento e esporulação do microrganismo e inibir a germinação de conídios de Colletotrichum gloeosporioides, através da alteração da permeabilidade seletiva da membrana plasmática da hifa, como também o incremento da atividade das enzimas ?-1,3-glucanase e quitinase. Evidenciando propriedades que podem auxiliar na ativação de mecanismos de defesas de forma direta e indireta. Dessa forma, os extratos configuram alternativas promissoras no manejo da pós-colheita da Mangifera indica no controle da antracnose, doença de grande importância econômica para a cadeia produtiva brasileira. |
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Utilização de extratos no controle da antracnose em pós-colheita de Mangifera indica / Extracts utilization to control postharvest anthracnose in Mangifera indicaAllamanda blanchettiControle alternativoColletotrichum gloesporioidesIndução de resistênciaMangaMomordica charanthia.A mangicultura é uma das atividades mais importantes para a fruticultura brasileira. Após a colheita, a qualidade fisiológica das mangas, geralmente, é mantida pela integração de técnicas de controle físico e aplicação de moléculas com atividade biológica contra microrganismos, a exemplo dos fungicidas aplicados no controle do fungo Colletotrichum gloeosporioides, agente causal da antracnose, principal doença na fase de pós-colheita de mangas. Entretanto, atualmente há forte pressão da população para a utilização de moléculas que deixem nenhum ou o mínimo possível de resíduos em alimentos, especialmente os consumidos in natura. No Brasil, no entanto, a maioria dessas moléculas com potencial de reduzir os danos causados por doenças na fase de pós-colheita e seguras tanto para a saúde do homem, dos animais e do ambiente, não são registradas para essa finalidade, havendo, com isso, escassez de informação acerca do potencial que tais compostos apresentam nas diversas fases do sistema de produção. Nesse contexto, há inúmeras pesquisas no controle alternativo da antracnose com o uso de extrato de plantas como a Allamanda blanchetti, Momordica charanthia e também de alga marinha, conhecida como Ascophyllum nodosum. Onde o resultado desses trabalhos tem indicado o potencial das mesmas no controle de alguns fitopatógenos, tanto pela ação fungitóxica direta, inibindo o crescimento micelial e a germinação de esporos, quanto pela indução de fitoalexinas, indicando a presença de compostos com características elicitoras Diante desta perspectiva, a presente revisão tem como objetivo abordar a importância do uso de extratos no controle alternativo da antracnose na pós-colheita da Mangifera indica. Os extratos vegetais Allamanda blachetti, Momordica charantia e o Ascophyllum nodosum, podem produzir substancias tóxicas capazes de interferir o crescimento e esporulação do microrganismo e inibir a germinação de conídios de Colletotrichum gloeosporioides, através da alteração da permeabilidade seletiva da membrana plasmática da hifa, como também o incremento da atividade das enzimas ?-1,3-glucanase e quitinase. Evidenciando propriedades que podem auxiliar na ativação de mecanismos de defesas de forma direta e indireta. Dessa forma, os extratos configuram alternativas promissoras no manejo da pós-colheita da Mangifera indica no controle da antracnose, doença de grande importância econômica para a cadeia produtiva brasileira.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2021-01-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/2310210.34117/bjdv7n1-331Brazilian Journal of Development; Vol. 7 No. 1 (2021); 4872-4892Brazilian Journal of Development; Vol. 7 Núm. 1 (2021); 4872-4892Brazilian Journal of Development; v. 7 n. 1 (2021); 4872-48922525-876110.34117/bjdv.v7i1reponame:Revista Verasinstname:Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)instacron:VERACRUZporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/23102/18557Copyright (c) 2021 Brazilian Journal of Developmentinfo:eu-repo/semantics/openAccessDemartelaere, Andréa Celina FerreiraPreston, Hailson Alves Ferreirada Mata, Tatiane Calandrinoda Costa, Wayka Preston Leite BatistaNicolini, CíceroGomes, Wiara de Assisde Medeiros, Damiana CleumaSilva, Thiago Pereira de Paivade Souza, Jaltiery Bezerrade Paiva, Leoclécio Luísde Medeiros, Priscila LiraCandido, Déborado Monte, Francisco Diogo MedeirosLazzarini, Luiz Eduardo SantosCordeiro, Kissia Alana Silva2021-09-21T10:44:50Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/23102Revistahttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/PRIhttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/oai||revistaveras@veracruz.edu.br2236-57292236-5729opendoar:2024-10-15T16:12:47.753580Revista Veras - Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)false |
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A mangicultura é uma das atividades mais importantes para a fruticultura brasileira. Após a colheita, a qualidade fisiológica das mangas, geralmente, é mantida pela integração de técnicas de controle físico e aplicação de moléculas com atividade biológica contra microrganismos, a exemplo dos fungicidas aplicados no controle do fungo Colletotrichum gloeosporioides, agente causal da antracnose, principal doença na fase de pós-colheita de mangas. Entretanto, atualmente há forte pressão da população para a utilização de moléculas que deixem nenhum ou o mínimo possível de resíduos em alimentos, especialmente os consumidos in natura. No Brasil, no entanto, a maioria dessas moléculas com potencial de reduzir os danos causados por doenças na fase de pós-colheita e seguras tanto para a saúde do homem, dos animais e do ambiente, não são registradas para essa finalidade, havendo, com isso, escassez de informação acerca do potencial que tais compostos apresentam nas diversas fases do sistema de produção. Nesse contexto, há inúmeras pesquisas no controle alternativo da antracnose com o uso de extrato de plantas como a Allamanda blanchetti, Momordica charanthia e também de alga marinha, conhecida como Ascophyllum nodosum. Onde o resultado desses trabalhos tem indicado o potencial das mesmas no controle de alguns fitopatógenos, tanto pela ação fungitóxica direta, inibindo o crescimento micelial e a germinação de esporos, quanto pela indução de fitoalexinas, indicando a presença de compostos com características elicitoras Diante desta perspectiva, a presente revisão tem como objetivo abordar a importância do uso de extratos no controle alternativo da antracnose na pós-colheita da Mangifera indica. Os extratos vegetais Allamanda blachetti, Momordica charantia e o Ascophyllum nodosum, podem produzir substancias tóxicas capazes de interferir o crescimento e esporulação do microrganismo e inibir a germinação de conídios de Colletotrichum gloeosporioides, através da alteração da permeabilidade seletiva da membrana plasmática da hifa, como também o incremento da atividade das enzimas ?-1,3-glucanase e quitinase. Evidenciando propriedades que podem auxiliar na ativação de mecanismos de defesas de forma direta e indireta. Dessa forma, os extratos configuram alternativas promissoras no manejo da pós-colheita da Mangifera indica no controle da antracnose, doença de grande importância econômica para a cadeia produtiva brasileira. |
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