Histórico clínico da Artrite Idiopática Juvenil (AIJ): uma revisão integrativa: Clinical history of Juvenile Idiopathic Arthritis (JIA): an integrative review
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/51594 |
Resumo: | Introdução: A Artrite Idiopática Juvenil (AIJ), artropatia crônica mais prevalente nos primeiros anos de vida, caracteriza-se por artrite objetiva persistente em uma ou mais articulações por, no mínimo, seis semanas, com apresentações clínicas diversas. Objetivo: abordar os conceitos a respeito da história clínica da Artrite Idiopática Juvenil direcionando-os para a sua fisiopatologia, seu diagnóstico e tratamento. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, pautada na pergunta norteadora: “Artrite Idiopática Juvenil: como se dá a sua fisiopatologia, seu diagnóstico, e tratamento?”. O levantamento bibliográfico foi realizado nas seguintes bases de dados: Portal Regional BVS (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e National Library of Medicine (PUBMED). Os Descritores Controlados de Ciências da Saúde (DeCS) utilizados na busca, em associação ao operador booleano “AND”, foram: “Artrite Juvenil Idiopática”; “Tratamento”; “Diagnóstico”. Foram selecionados 19 artigos, publicados entre 2014 e 2021, que estavam de acordo com o objetivo da pesquisa e se enquadravam nos seguintes critérios de inclusão: artigos publicados em português, inglês ou espanhol, cujos títulos e resumos mostraram-se em consonância com o propósito da revisão de literatura, indexados nos referidos bancos de dados. Artigos repetidos, dissertações e resumos de anais foram excluídos. Resultados: Desse modo, foram encontrados 87 artigos nas bases de dados supracitadas, o que reforça o caráter patológico obscuro da artrite idiopática juvenil, de maneira que os fatores etiológicos e fisiopatológicos ainda não bem esclarecidos, acreditando-se que estes relacionam-se a fatores genéticos, ambientais e associações com outras artrites crônicas. O diagnóstico é eminentemente clínico, porém alguns exames como, fator reumatoide, PCR e anti-CCP podem ser usados com fins prognósticos e acompanhamento do curso inflamatório, bem como para divisão em sete subtipos de Artrite idiopática Juvenil: sistêmica, oligarticular, poliarticular com fator reumatoide positivo, poliarticular com fator reumatoide negativo, artrite psoriásica, artrite relacionada à entesite (ARE) e forma indiferenciada. Nesse ínterim, o tratamento deve ser individualizado, centrado nas necessidades de cada paciente, visto a variedade de subtipos e manifestações clínicas dessa entidade clínica, de forma a possibilitar o controle da inflamação e restauração das articulações afetadas. Nessa análise, de forma geral, os tratamentos são conduzidos com anti-inflamatórios não esteroidais, glicorticoides, imunobiológicos e tratamento não farmacológico, caracterizado por atenção psicossocial, orientações dietéticas e exercícios físicos. Conclusão: Portanto, é possível inferir que se trata de uma patologia de importância clínica em que os fatores fisiopatológicos não são completamente conhecidos, o que reforça a necessidade de mais estudos dentro dessa abordagem. Para mais, ressalta-se a necessidade de uma equipe multiprofissional na abordagem e condução do paciente acometido, dado quadro clínico diverso, que requer um tratamento farmacológico e não farmacológico. |
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O levantamento bibliográfico foi realizado nas seguintes bases de dados: Portal Regional BVS (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e National Library of Medicine (PUBMED). Os Descritores Controlados de Ciências da Saúde (DeCS) utilizados na busca, em associação ao operador booleano “AND”, foram: “Artrite Juvenil Idiopática”; “Tratamento”; “Diagnóstico”. Foram selecionados 19 artigos, publicados entre 2014 e 2021, que estavam de acordo com o objetivo da pesquisa e se enquadravam nos seguintes critérios de inclusão: artigos publicados em português, inglês ou espanhol, cujos títulos e resumos mostraram-se em consonância com o propósito da revisão de literatura, indexados nos referidos bancos de dados. Artigos repetidos, dissertações e resumos de anais foram excluídos. Resultados: Desse modo, foram encontrados 87 artigos nas bases de dados supracitadas, o que reforça o caráter patológico obscuro da artrite idiopática juvenil, de maneira que os fatores etiológicos e fisiopatológicos ainda não bem esclarecidos, acreditando-se que estes relacionam-se a fatores genéticos, ambientais e associações com outras artrites crônicas. O diagnóstico é eminentemente clínico, porém alguns exames como, fator reumatoide, PCR e anti-CCP podem ser usados com fins prognósticos e acompanhamento do curso inflamatório, bem como para divisão em sete subtipos de Artrite idiopática Juvenil: sistêmica, oligarticular, poliarticular com fator reumatoide positivo, poliarticular com fator reumatoide negativo, artrite psoriásica, artrite relacionada à entesite (ARE) e forma indiferenciada. Nesse ínterim, o tratamento deve ser individualizado, centrado nas necessidades de cada paciente, visto a variedade de subtipos e manifestações clínicas dessa entidade clínica, de forma a possibilitar o controle da inflamação e restauração das articulações afetadas. Nessa análise, de forma geral, os tratamentos são conduzidos com anti-inflamatórios não esteroidais, glicorticoides, imunobiológicos e tratamento não farmacológico, caracterizado por atenção psicossocial, orientações dietéticas e exercícios físicos. Conclusão: Portanto, é possível inferir que se trata de uma patologia de importância clínica em que os fatores fisiopatológicos não são completamente conhecidos, o que reforça a necessidade de mais estudos dentro dessa abordagem. Para mais, ressalta-se a necessidade de uma equipe multiprofissional na abordagem e condução do paciente acometido, dado quadro clínico diverso, que requer um tratamento farmacológico e não farmacológico.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2022-08-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/5159410.34117/bjdv8n8-330Brazilian Journal of Development; Vol. 8 No. 8 (2022); 59978-59992Brazilian Journal of Development; Vol. 8 No. 8 (2022); 59978-59992Brazilian Journal of Development; Vol. 8 No. 8 (2022); 59978-599922525-8761reponame:Revista Verasinstname:Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)instacron:VERACRUZporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/51594/38690Copyright (c) 2022 Matheus Leite Ferreira , Ingrid de Sousa Matias, Isadora Liana Braz Dias, Rafaella Nery Farias, Ana Priscila Franca Correia, Dara Patricia Souza Duarte, José Laéscio da Silva Filho, Júlia Thaís Cruz, Airton Gabriel Santos Grangeiro Mirô, Baruc Silveira Veras Macedo, Maria Beatriz Cruz Macedo, Allan Tavares Oliveira, José Guilherme Ferreira Marques Galvão info:eu-repo/semantics/openAccessFerreira , Matheus LeiteMatias, Ingrid de SousaDias, Isadora Liana BrazFarias, Rafaella NeryCorreia, Ana Priscila FrancaDuarte, Dara Patricia SouzaFilho, José Laéscio da SilvaCruz, Júlia ThaísMirô, Airton Gabriel Santos GrangeiroMacedo, Baruc Silveira VerasMacedo, Maria Beatriz CruzOliveira, Allan TavaresGalvão , José Guilherme Ferreira Marques2022-08-30T13:03:04Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/51594Revistahttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/PRIhttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/oai||revistaveras@veracruz.edu.br2236-57292236-5729opendoar:2024-10-15T16:24:31.423846Revista Veras - Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)false |
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