Clube Ijuí: relato sobre a evolução formal de um patrimônio eclético / Clube Ijuí: report on a formal evolution of an eccletic heritage

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Steinner, Hugo Henzel
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Oliveira, Tarcisio Dorn de, Saad, Denise de Souza, Andrade, Bruna Fuzzer de, Agostini, Lurian
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/13479
Resumo: Este trabalho tem como objetivo relatar a evolução formal do Clube Ijuí, uma importante edificação de interesse patrimonial de estilo eclético na Cidade de Ijuí. Localizada no noroeste do Estado do Rio grande do Sul, Ijuí possui em sua conformação urbana, um acervo maioritariamente de estilo eclético visto que se trata de uma localidade com o processo de urbanização bastante recente. Dentre as edificações de interesse histórico destaca-se o Clube Ijuí que foi construído em meados de 1920, teve uma ampliação em 1934, a qual culminou em uma intervenção significativa na sua fachada e uma reforma em 1997 que pôs a edificação em uso social novamente, após um período em propriedade do poder publico municipal. Atualmente passa por pequenos reparos para manutenção. Este trabalho terá como base o levantamento produzido na disciplina de Projeto de Arquitetura VI, do Curso Arquitetura e Urbanismo da Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul, no segundo semestre do ano de 2018, além de pesquisas bibliográficas e documentais, estas últimas no acervo do próprio Clube e em outras instituições. Na pesquisa foi possível analisar as alterações ocorridas no decorer dos anos, as quais foram necessárias para o mantenimento do espaço e da memória da instituição social na Cidade. Nas intervenções ocorridas a edificação foi parcialmente descaraterizada em relação a sua forma e estilo arquitetônico originais, principalmente no que se refere à fachada, que tinha inspiração neoclassica e foi alterada para ao art déco na reforma de 1934. No processo de pesquisa foi constatado que tais intervenções muitas vezes eram executadas sem o acompanhamento de profissonais habilitados na area de arquitetura ou restauração, em função principalmente da gestão do clube. Entende-se que a preservação do patrimonio é essencial para a memória da Cidade e que intervenções são bem vindas desde que sejam para o mantenimento dos acervos históricos e preferencialmente seguindo critérios técnicos, evitando assim a perda dos mesmos.
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