Hanseníase na infância: perfil epidemiológico e indicadores operacionais no estado do Tocantins, Brasil / Childhood leprosy: epidemiological profile and operational indicators in the state of Tocantins, Brazil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Melo, Lara Renata Morais
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Viana, Thales Fernandes, Leite, Isadora Azevedo, Neto, Antonios George Issa Haonat, Borges, Mariana do Prado, Monteiro, Lorena Dias
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/32672
Resumo: Introdução: O adoecimento de crianças e adolescentes é um indicador sensível da magnitude da hanseníase na população. O fato de crianças apresentarem deformidades físicas visíveis no momento do diagnóstico mostra a pior gravidade da doença. Objetivo: Compreender o perfil epidemiológico dessa população e operacional dos serviços de saúde. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, com dados obtidos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Resultados: Houve maior detecção de casos novos em menores de 15 anos por demanda espontânea e encaminhamento, representando mais de 70%. A detecção foi maior para o sexo masculino (54,34%), na classificação paucibacilar (51,32%), com 2 ou mais nervos acometidos (35,48%). O grau de incapacidade física grau 1 ocorreu em 12,45% dos casos e grau 2 em 3,02%. Conclusão: O fato de quase metade terem sido diagnosticados como multibacilares e mais de 1/3 com mais de 2 nervos acometidos apontam para o diagnóstico tardio da doença em crianças e adolescentes. O programa de controle da hanseníase do estado deve se concentrar e promover atividades de controle sustentáveis com foco na vigilância ativa por meio de exames de contatos, campanhas em massa e outros exames coletivos.
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