Relato de mães sobre a experiência escolar dos filhos com fissura lábio palatina / Reports from mothers about their clp children´s school experiences

• Autor(a) principal: da Silva, Glorismar Gomes
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Martins, Lúcia de Araújo Ramos
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Veras
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/38135
• topic: Mães; Experiência escolar; Fissura Lábio Palatina.

A chegada de uma criança na família é um momento de alegria e celebração. No entanto, quando os pais recebem a informação que o/a filho/a nasceu com a malformação congênita lábio palatina os alicerces emocionais se desestruturam. As fissuras lábio palatinas (FLP) são malformações congênitas que afetam a região da face, onde não há o fechamento dos tecidos do palato duro e mole (céu da boca) e boca (lábio superior), permanecendo abertos como uma fissura, havendo comunicação entre ambas, provocando escape de ar pelo nariz e voz hipernasalizada. Embora comuns na população de um modo geral, os estudos sobre as fissuras ainda se centram nos procedimentos cirúrgicos e de reabilitação, e quando relacionam às famílias de crianças com FLP, estes priorizam as questões de alimentação, amamentação, cuidados maternos e tratamentos. Como forma de ilustrar o contexto educacional de crianças com FLP e suas famílias, destacamos algumas opiniões de mães sobre seus filhos com FLP em seu processo de escolarização. Os relatos das mães apresentados neste artigo, são recortes de uma pesquisa mais ampla e detalhada que teve o objetivo de socializar e refletir sobre a experiência escolar da criança com FLP por meio do relato de mães.  Como metodologia optou-se por um estudo exploratório, utilizando a técnica de entrevistas com roteiro de questões abertas e fechadas. Consideramos que os relatos das mães revelaram algumas dificuldades enfrentadas pelos seus filhos com FLP na escola e que escola e família tem papel importante e fundamental na parceria de maneira que as diferenças das crianças sejam aceitas com mais naturalidade e as interações se processem de forma significativa favorecendo a adequada escolarização de todas as crianças.