Perfil sociodemográfico e obstétrico de mulheres vítimas de violência obstétrica no médio norte Matogrossense / Sociodemographic and obstetric profile of women victims of obstetric violence in the middle north Matogrossense
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/18078 |
Resumo: | A violência obstétrica no Brasil configura-se como uma das principais reivindicações em busca de uma assistência ao parto qualificada e humanizada, pois além de infligir os direitos e o protagonismo de mulheres, pode ser prejudicial à saúde do binômio, elevando os índices de morbimortalidade materna-infantil. Objetivou-se descrever o perfil sociodemográfico e obstétrico de mulheres vítimas de violência obstétrica no médio norte Matogrossense. Trata-se de uma pesquisa descritiva e transversal realizada com 60 mulheres vítimas de violência obstétrica, que vivenciaram o parto em hospitais públicos e privados de janeiro a junho de 2019. Utilizou-se entrevista fechada e a análise estatística descritiva de variáveis ligadas ao perfil sociodemográfico e obstétrico. A maior parte das participantes possuía entre 18 a 24 anos, ensino médio incompleto, de um a três filhos, eram casadas, do lar e católicas. A maioria se autodeclarou de cor parda, eram residentes do município a mais de um ano, em casa própria, com renda familiar de um a três salários mínimos. As mulheres foram, majoritariamente, submetidas ao parto cesáreo em hospitais conveniados à rede pública de saúde e afirmaram que médicos e enfermeiros cometeram a violência obstétrica. Observou-se a inexistência de medidas de enfrentamento quanto a violência sofrida. Entre as participantes, 50% expôs inicialmente que não a sofreram, mas quando questionadas sobre cuidados e procedimentos vivenciados no parto, indicaram a ocorrência de práticas violentas, inadequadas ou desnecessárias. Outras 30% não souberam informar se haviam sofrido ou não a violência. Além da alta prevalência da cesariana, a principal prática inadequada evidenciada foi a ausência do acompanhante no parto. É necessário a elaboração de estratégias de enfrentamento a violência obstétrica, de sua invisibilidade por mulheres e da soberania médico-hospitalar. |
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Perfil sociodemográfico e obstétrico de mulheres vítimas de violência obstétrica no médio norte Matogrossense / Sociodemographic and obstetric profile of women victims of obstetric violence in the middle north MatogrossenseSaúde da MulherViolênciaObstetrícia.A violência obstétrica no Brasil configura-se como uma das principais reivindicações em busca de uma assistência ao parto qualificada e humanizada, pois além de infligir os direitos e o protagonismo de mulheres, pode ser prejudicial à saúde do binômio, elevando os índices de morbimortalidade materna-infantil. Objetivou-se descrever o perfil sociodemográfico e obstétrico de mulheres vítimas de violência obstétrica no médio norte Matogrossense. Trata-se de uma pesquisa descritiva e transversal realizada com 60 mulheres vítimas de violência obstétrica, que vivenciaram o parto em hospitais públicos e privados de janeiro a junho de 2019. Utilizou-se entrevista fechada e a análise estatística descritiva de variáveis ligadas ao perfil sociodemográfico e obstétrico. A maior parte das participantes possuía entre 18 a 24 anos, ensino médio incompleto, de um a três filhos, eram casadas, do lar e católicas. A maioria se autodeclarou de cor parda, eram residentes do município a mais de um ano, em casa própria, com renda familiar de um a três salários mínimos. As mulheres foram, majoritariamente, submetidas ao parto cesáreo em hospitais conveniados à rede pública de saúde e afirmaram que médicos e enfermeiros cometeram a violência obstétrica. Observou-se a inexistência de medidas de enfrentamento quanto a violência sofrida. Entre as participantes, 50% expôs inicialmente que não a sofreram, mas quando questionadas sobre cuidados e procedimentos vivenciados no parto, indicaram a ocorrência de práticas violentas, inadequadas ou desnecessárias. Outras 30% não souberam informar se haviam sofrido ou não a violência. Além da alta prevalência da cesariana, a principal prática inadequada evidenciada foi a ausência do acompanhante no parto. É necessário a elaboração de estratégias de enfrentamento a violência obstétrica, de sua invisibilidade por mulheres e da soberania médico-hospitalar.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2020-10-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/1807810.34117/bjdv6n10-229Brazilian Journal of Development; Vol. 6 No. 10 (2020); 77230-77249Brazilian Journal of Development; Vol. 6 Núm. 10 (2020); 77230-77249Brazilian Journal of Development; v. 6 n. 10 (2020); 77230-772492525-8761reponame:Revista Verasinstname:Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)instacron:VERACRUZporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/18078/14624Copyright (c) 2020 Brazilian Journal of Developmentinfo:eu-repo/semantics/openAccessLeite, Maria Clara PereiraMendes, Daniela do Carmo OliveiraMendes, Priscila Aguiar2021-02-04T12:50:18Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/18078Revistahttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/PRIhttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/oai||revistaveras@veracruz.edu.br2236-57292236-5729opendoar:2024-10-15T16:10:23.165833Revista Veras - Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)false |
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