Fatores referentes à baixa adesão ao exame citopatológico do colo do útero em uma cidade do noroeste paulista / Factors related to the low adherence to uterine cervix cytopathological examination in a city in northwestern São Paulo

• Autor(a) principal: Salles, Flávia Delgado de Moraes
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Melhado, Luísa Augusto, Pereira, Luísa Elias, Camargo, Giovana Santos de, Melo, Larissa Martins, Negreiros, Natalia Felix, Vechiato, Fernanda Maria Veanholi
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Veras
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/44552
• topic: exame citopatológico; câncer do colo do útero; baixa adesão.

O exame citopatológico do colo do útero é um método de rastreamento de lesões precursoras e de diagnóstico precoce do câncer do colo do útero, sendo sua realização preconizada para mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos. No entanto, em um município do noroeste paulista, a cobertura se encontra abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde. Não há na literatura um consenso sobre os motivos da baixa procura ao exame. Desta forma, o objetivo da pesquisa é compreender os aspectos que englobam a não adesão ao exame citopatológico do colo do útero em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de uma cidade do noroeste paulista. Trata-se de uma pesquisa de campo, quantitativa analítica, com delineamento transversal. Realizada por meio de um questionário semiestruturado adaptado da literatura, aplicado nas mulheres da faixa etária preconizada adscritas em uma UBS do noroeste paulista, que apresentavam exame citopatológico do colo do útero em atraso por pelo menos um ano. Os motivos mais prevalentes relatados para não realização do exame foram: não soube informar (37,84%) e estava bem de saúde (22,97%). Já para não repetição, falta de tempo (28,95%), dor (14,47%) e pandemia da Covid-19 (14,47%) lideraram as respostas. Houve correlação (p<0,0001) entre reconhecer a importância do exame e o grau de escolaridade das entrevistadas, sendo as que possuíam maior compreensão eram mulheres com ensino médio completo. Sabendo os motivos da não adesão os profissionais e gestores de saúde podem melhorar a cobertura e qualidade da assistência prestada.