Avaliação dos aspectos de biossegurança em um hospital de grande porte no litoral Sul de Pernambuco-Brasil / Evaluation of biosafety aspects in a large hospital in the South coast of Pernambuco-Brazil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/14411 |
Resumo: | A biossegurança objetiva através de um conjuntos de medidas a prevenção, minimização ou eliminação de riscos próprios as atividades laborais, observando os fatores que podem comprometer o bem estar, a saúde do homem e a preservação do meio ambiente. Os profissionais da área da saúde estão sempre expostos a riscos devido as suas atividades laborais que são desempenhadas diariamente. Muitas vezes o conhecimento adquirido na teoria nem sempre é o que é visto na prática, sendo esta situação observada, isto é nos profissionais de saúde deste estudo, que adotam medidas de biossegurança erradas a sua proteção durante o manejo de suas atividade laborais, assim, potencializando possíveis agravos a sua saúde e a dos usuários do serviço de saúde. Este trabalho realizou uma avaliação das medidas de prevenção e dos aspectos de biossegurança em ambientes de atenção básica a saúde em um Hospital Público da Zona da Mata Sul de Pernambuco. O método utilizado foi o descritivo e exploratório onde através de um questionário serviu para identificar o conhecimento sobre a biossegurança destes profissionais. A amostragem do estudo foi composta por 55 profissionais da atenção básica em saúde, onde 71% possuía nível técnico em enfermagem, 16% foram profissionais de enfermagem e 13% fazem parte da classe médica. O público majoritário visto neste estudo foi o do sexo feminino, composto por 76%. Apesar dos 100% acharem muito importante a utilização do EPI (Equipamento de Proteção Individual), observou-se que em relação a sua definição 91% definiram corretamente e somente 9% não souberam. De acordo com os EPIs mais utilizados, descreveram os três mais utilizados: luvas 96%, máscaras 89% e jaleco 87%. Em relação a participação em cursos complementares sobre biossegurança 62% não adquiriram esses conhecimentos e apenas 38% afirmaram ter cursos extracurriculares. Cerca de 89% dos entrevistados, afirmaram que o reencape de agulha é uma ação proibida, enquanto 7% afirma que é permitida e 4% afirmam que em alguns casos é autorizado. De acordo com os acidentes no âmbito laboral, 40% relataram ter sofrido algum tipo de acidente, onde apenas 16% foi notificado enquanto 24 não foram registrados ao órgão de competência. Quanto à higienização dos óculos apenas 2% afirmaram fazer da forma correta com água, sabão e desinfetante. |
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