HIV: as patologias associadas ao uso da terapia com antirretrovirais / HIV: pathologies associated with the use of therapy with antiretrovirals

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribas, João Luiz Coelho
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Rodrigues, Izabelle Cristina Garcia, Garcia, Ivana de França, Santos, Vera Lucia Pereira dos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/18962
Resumo: Dados epidemiológicos de 2019 estima-se que no Brasil existem cerca de 866 mil pessoas infectadas com o vírus HIV. O tratamento para essa enfermidade iniciou somente no ano de 1991, com os medicamentos: Zidovudina e a Didanosina. Posteriormente, surgiram os então denominados coquetéis, medicamentos antirretrovirais que apresentaram bons resultados e deu novas perspectivas ao rumo do tratamento. A terapia antirretroviral faz com que a multiplicação do vírus HIV seja reduzida e assim o desenvolvimento da doença seja atrasado. No Brasil atua-se com 5 classes de medicamentos antirretrovirais: Inibidores Nucleosídeos da Transcriptase Reversa; Inibidores Não Nucleosídeos da Transcriptase Reversa; Inibidores de Protease; Inibidores de fusão e os Inibidores da Integrase. O esquema de tratamento mesmo nas fases iniciais normalmente associa duas ou mais classes e apesar de benéfico, o uso contínuo desses medicamentos pode ser agressivo ao organismo devido à alta toxicidade que apresentam. E diante disso, o presente estudo tem como objetivo verificar os efeitos colaterais relacionados ao uso de antirretrovirais. Para isso utilizou-se da metodologia de pesquisa de literatura. Os resultados apontam que o uso de tais medicamentos pode agravar o risco da comorbidade, com doenças como problemas gastrointestinais, alterações neuropsiquiátricas; predisposição à osteoporose; danos no fígado; alterações nos rins; diabetes; lipodistrofia; febre e suores noturnos e algumas condições associadas, como a dislipidemia, hipertensão arterial e a intolerância à glicose. Por fim, pode-se concluir que as enfermidades mais comuns desenvolvidas a partir do uso da TARV são dislipidemia, doenças cardíacas e lipodistrofia. Contudo, analisando o risco versus benefícios promovidos pelo uso de tais medicamentos percebe-se que as comorbidades desenvolvidas durante o tratamento são ínfimas ao comparadas aos seus benefícios.
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