Análise In Vitro da atividade antimicrobiana do óleo essencial de Schinus Terebinthifolius sobre os principais microrganismos que compõem a microbiota da cavidade oral / In Vitro analysis of the antimicrobian activity of essential oil from Schinus Terebinthifolius on the main microorganisms of the oral cavity microbiot
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/31653 |
Resumo: | A cavidade oral é habitada por uma complexa microbiota, composta por ambientes virais, fúngicos e bacterianos, que vivem em harmonia com o hospedeiro, porém, devido a alterações locais ou sistêmicas podem comportar-se como microrganismos oportunistas e causar doenças. Nota-se um expressivo aumento de pesquisas por substâncias bioativas provenientes de fontes naturais, com propriedades anti-inflamatórias e antimicrobianas e dentre elas temos Schinus terebinthifolius, popularmente conhecida como aroeira ou pimenta rosa. A realização do presente trabalho teve como objetivos: adquirir maiores informações com relação a atividade in vitro do óleo essencial de aroeira sobre os microrganismos totais que compõe a microbiota da cavidade oral, desenvolvimento de um enxaguatório bucal e avaliação de sua atividade antimicrobiana, comparando-o com clorexidina 0,12%. Os resultados indicaram 43 picos cromatográficos, sendo os compostos mais relevantes e responsáveis pela atividade antimicrobiana ?-3-careno, limoneno e ?-phellandrene, representando aproximadamente 58% de sua composição química. Os testes sensoriais indicaram que 65% dos voluntários avaliaram o sabor da formulação como desagradável, enquanto o restante, ponderou entre nenhum gosto desagradável e moderadamente desagradável, já esperado devido a prevalência de terpenos, trazendo a formulação sabores cítricos, levemente picantes e amargos. Enquanto isso, 45% revelou não sentir ardência na utilização e outros 45% sentiram leve sensação de ardência. Observou-se ainda que a formulação contendo o óleo essencial de Schinus terebinthifolius foi estatisticamente mais eficaz, com diferenças significativas entre seus tempos, além da formulação de clorexidina 0,12% não apresentar diferença estatística relevante entre os tempos CLX antes e CLX 7 dias, considerando ainda variáveis relacionadas a adesão de uso e componentes individuais dos participantes. Concluiu-se que o enxaguatório bucal contendo óleo essencial de Schinus terebinthifolius mostrou-se eficaz no controle do biofilme da cavidade oral, havendo potencial terapêutico satisfatório quando comparado a clorexidina 0,12%. |
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