Anemia como fator preditivo negativo de resposta ao tratamento do câncer de colo uterino / Anemia as a negative predictive factor for response to treatment of cervical cancer

• Autor(a) principal: Viana, Luciano de Souza
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Oliveira, Harley Francisco de, Fernandes, Henrique Hott, Martins, Isabela de Sousa, Franco, Larissa de Araújo, Duarte, Lígia Machea, Barros, Natália Quintão
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Veras
• DOI: 10.34117/bjdv7n12-047
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/40552
• topic: Câncer de colo do útero; Baixa hemoglobina; Prognóstico; Radioterapia.

Introdução: No Brasil, o câncer cervical (CC) é o terceiro tumor maligno mais frequente nas mulheres e a quarta causa de morte por câncer entre a população feminina, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). O agrupamento TNM, o tipo e grau histológico, a invasão linfovascular e/ou perineural são fatores prognósticos independentes, assim como a anemia. Objetivos: O presente estudo analisou o risco de óbito no primeiro ano de seguimento oncológico após término da radioterapia, conforme nível de hemoglobina (HB) pré tratamento (<10g/dl vs ≥10g/dl). Método: Estudo tipo coorte retrospectiva que incluiu pacientes com diagnóstico de CC, admitidas e tratadas em centro especializado de oncologia de Ipatinga - MG, Brasil no período de 2014 a 2017. Resultados: Pacientes com HB ≥ 10g/dl no pós tratamento apresentaram menor chance de evoluir para o óbito com relação às pacientes com HB < 10g/dl. 66,1% dos pacientes com HB ≥ 10g/dl no baseline foram classificados como livre da doença após término da radioterapia. O valor da HB após término da radioterapia também foi preditivo de resposta à radioterapia. Conclusão: A presença de HB < 10g/dl após término do tratamento correlacionou-se negativamente com tipo de resposta e risco de óbito.