Desordens dos músculos mastigatórios / Masticatory muscle disorders
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/13420 |
Resumo: | O sistema mastigatório humano é constituído por uma complexa estrutura muscular, nervosa, óssea e articular. A estrutura muscular é responsável pela movimentação da mandíbula durante a mastigação, fala e também deglutição, necessitando estar em perfeitas condições, para que o individuo consiga exercer essas funções de maneira correta e saudável. No entanto, podem ocorrer alterações no funcionamento muscular do sistema mastigatório muitas vezes gerando patologias de origem muscular. O objetivo do presente estudo foi discorrer sobre distúrbios funcionais dos músculos mastigatórios, agrupados em uma ampla categoria denominada como Desordens dos Músculos Mastigatórios, apresentando seus respectivos sinais e sintomas, suas possíveis origens, formas de evolução, gravidade, diagnóstico, além de seus adequados tratamentos. Na presente pesquisa bibliográfica abordou-se sobre tais desordens que, clinicamente, representam a queixa mais comum entre pacientes com disfunções temporomandibulares (DTM), podendo ser analisadas e denominadas como: co-contração protetora (imobilização muscular), dor muscular local, dor miofacial (ponto de gatilho), mioespasmo, mialgia crônica mediada centralmente e a fibromialgia que também deve ser analisada. Fatores etiológicos como traumas, estresse emocional e hiperatividade muscular, são possíveis desencadeadores dessas disfunções, que podem incluir desde um leve desconforto, a intensas dores que comprometem funções cotidianas. Após análise de fatores etiológicos ficou claro que as disfunções musculares podem apresentar várias origens, sendo, portanto classificadas como de etiologia multifatorial, exigindo um tratamento que aborde várias modalidades terapêuticas sejam elas fisioterápicas, comportamentais ou medicamentosas. Cabe ao cirurgião dentista, o conhecimento anatômico e fisiológico das estruturas orofaciais para um correto diagnóstico e a realização de um tratamento eficaz, a fim de evitar que um simples evento causador de desconforto ou dor aguda, evolua para uma patologia crônica, viabilizando sempre a saúde e o bem-estar do paciente. |
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