Quantificação de constituintes M-A através de metalografia colorida em aço bainítico livre de carbonetos / Quantification of M-A constituents by colored metallography on carbide-free bainitic steel

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: da Silva, Matheus Alves
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Junior, Mario Wolfart, Rocha, Alexandre da Silva, Turra, Cristiano José, de Lima, Diego Rodolfo Simões, das Neves, Julio Cesar Klein
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/45485
Resumo: Aços bainíticos de resfriamento contínuo com teores de Si em torno de 1% apresentam microestrutura bainítica livre de cementita, composta por ferrita bainítica, austenita retida e/ou constituintes martensita-austenita. Estes constituintes, também chamados de constituintes M-A, se formam a partir da transformação bainítica incompleta e, de acordo com a sua proporção e geometria, desempenham ação significativa nas propriedades mecânicas do material. A utilização de técnicas combinadas, como difração de raio-X e a quantificação metalográfica via microscopia óptica, podem ser uma alternativa para estimar as frações volumétricas de constituintes M-A, bem como a proporção de martensita e austenita que formam estes constituintes. O presente estudo teve como objetivo investigar a presença de constituintes M-A no aço bainítico de resfriamento contínuo DIN 18MnCrSiMo6-4, aplicando estas técnicas de quantificação. A quantificação de austenita retida foi obtida via difração de raio-X, enquanto que a revelação dos constituintes foi realizada via análise metalográfica utilizando o reagente químico LePera, de modo que a quantificação foi realizada via software ImageJ. Assim foi estabelecido um comparativo entre a fração de constituintes M-A e austenita retida, considerando as limitações da técnica. Foi identificado via microscopia óptica com o reagente LePera, uma microestrutura livre de carbonetos composta por bainita granular (e ferrita poligonal) e constituintes M-A numa proporção volumétrica de cerca de 86% e 13,6%, respectivamente. Já a análise via difração de raio-X identificou fração volumétrica de 10,6% de austenita retida. Os resultados mostram que o uso das técnicas combinadas permite obter informações complementares em relação à presença de constituintes M-A e austenita retida, possibilitando discussões em relação às proporções de austenita e martensita nestes constituintes, bem como em relação à estabilidade das regiões de austenita enriquecida de C durante a transformação bainítica.
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