Tendência temporal da sífilis gestacional, congênita e cobertura da atenção primária à saúde / Temporal trend of gestational and congenital syphilis and primary health care coverage

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Caldeira, Roseli
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: dos Santos Sasaki, Natália Sperli Geraldes Marin, Santos, Maria de Lourdes Sperli Geraldes, Ribeiro, Rodrigo Soares, Ferreira, Ana Cecília Mota, Segura, Gabriela de Souza, Queiroz, Alessandra Marinela de Abreu, Pancote, Camila Garcel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/36077
Resumo: A sífilis é uma doença causada pela bactéria Treponema pallidum.  O seu tratamento é eficaz, desde que o diagnóstico seja precoce e adequado, motivo pelo qual se tornou uma doença de difícil controle e erradicação. Quando acomete a gestante pode trazer consequências graves para o feto como a sífilis congênita. Analisar a distribuição temporal da sífilis gestacional e congênita e comparar com a cobertura da atenção primária à saúde.  Trata-se de um estudo ecológico de abordagem quantitativa por meio da análise do banco de dados do Sistema de Informação de Agravos e Notificação (SINAN) obtido por meio do Grupo de Vigilância Epidemiológica XXIX (GVE29). A população do estudo abrangeu os casos sífilis gestacional e congênita notificados pelo SINAN nos municípios integrantes do GVE29, no período de 2007 a junho de 2017. A cobertura populacional estimada de equipes de Saúde da Família (eSF) e de equipes de Atenção Primária à Saúde (APS) foi levantada pelo site do e-Gestor Atenção Básica. Foram calculadas as taxas de incidência de sífilis gestacional e congênita, taxa de transmissão vertical. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva (cálculo de números absolutos, percentuais além de cálculo de taxas) e correlacional com construção de gráficos de tendência linear, o coeficiente de Pearson (R²). O estudo atende aos preceitos éticos da Resolução 466/12 e foi aprovado sob o parecer 2.556.704 e CAAE: 85159518.0.0000.5489. Foram notificados 1371 casos de sífilis gestacional e 639 casos de sífilis congênita no período de 2007 a 2018 na região administrativa do GVE 29, sendo a incidência destas doenças de 67,7/mil nascidos vivos e 36,4/mil nascidos vivos, respectivamente. Observa-se que houve uma tendência crescente tanto de equipes de Saúde da Família (eSF) como de equipes de Atenção Primária à Saúde (APS) na região de saúde de São José do Rio Preto de 2007 a 2017.  Este estudo contribuiu para identificar uma tendência crescente de sífilis gestacional e congênita além da ampliação da rede de atenção primária à saúde com implantação de novas equipes durante o período estudado. Sendo importante para o monitoramento da situação epidemiológica da sífilis gestacional e congênita nos municípios da região estudada.
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