Reconstruções de defeitos mandibulares centrais e laterais com enxertos autógenos não vascularizados: uma revisão das perspectivas atuais / Reconstructions of central and side mandibular defects with non-vascularized autogenous grafts: a review of current perspectives

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, Gabriel Cássio da Silva
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Silva, Julia Saldanha, Araújo, Jennifer Sanzya Silva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/24554
Resumo: Os objetivos e os critérios para uma reconstrução mandibular bem sucedida permitem o estabelecimento de continuidade óssea com forma e largura adequadas do arco, altura alveolar, e melhores contornos faciais, restaurando as capacidades funcionais e sociais dos pacientes. Embora muitos cirurgiões contemporâneos defendam o uso de retalhos livres vascularizados para a reconstrução de defeitos maxilofaciais, é fundamental enfatizar o papel que os enxertos ósseos não vascularizados exercem, pois trata-se de uma opção excelente para melhorar a aparência facial e configura-se em uma abordagem viável para o fornecimento de altura óssea satisfatória. Este presente trabalho tem como objetivo evidenciar as perspectivas atuais encontradas na literatura acerca das reconstruções de defeitos mandibulares centrais e laterais com enxertos ósseos autógenos não vascularizados. Trata-se de um estudo de revisão e exploração das bases de dados PubMed/Medline, Embase, Scielo e Google Schoolar, sem restrição de tempo, mas com compilação dos estudos publicados nos últimos seis anos. Os achados da literatura evidenciaram que embora não haja um consenso na literatura, existem estudos publicados sobre o tema trazendo defeitos mandibulares acima de 9 cm tratados com sucesso e que utilizaram de técnicas inovadoras a fim de propiciar o melhor planejamento e manejo cirúrgico ao paciente. Portanto, esses dados reforçam o entusiasmo dos cirurgiões quanto a esta técnica, principalmente, porque em condições austeras e com poucos recursos, a utilização de enxertos vascularizados torna-se inviável.
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