Dermatite atópica pediátrica: fisiopatologia e manejo terapêutico / Pediatric atopic dermatitis: pathophysiology and therapeutic management

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Natália Fonseca
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: de Araújo, André Lucas Sousa, Mesquita, Bruna Kristine Ferreira, Matoso, Gabriela Stofel, Perri, Laura Maria de Moura, Moser, Lucas Lopes, Debenetti, Marina Mattuella, Kaneko, Priscilla Carolina da Silva Cerutti Takahashi, Vilaça, Rafael Saldanha, Avancini, Sarah Bertolo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/48336
Resumo: A dermatite atópica (DA), conhecida também como eczema atópico, é uma condição inflamatória crônica recidivante que acomete o tecido cutâneo. No que tange às estatísticas gerais, a incidência de DA aumentou de 2 a 3 vezes nos países industrializados, afetando aproximadamente 15% a 20% das crianças e 1% a 3% dos adultos em todo o mundo. A DA, em termos fisiopatológicos, é uma afecção inflamatória crônica recidivante da pele, multifacetada, comumente associada a outras manifestações atópicas, como alergia alimentar, rinite alérgica e asma. O início da doença é mais comum aos 5 anos de idade, sendo o diagnóstico e o tratamento precoces essenciais para evitar complicações da DA e melhorar a qualidade de vida. Há muitas condições de pele que podem mimetizar essa doença, sendo possível até mesmo coexistirem e/ou agravarem a DA, que devem ser excluídas ao diagnosticá-la, tais como: dermatite seborreica, sarna, dermatite de contato, psoríase, linfoma cutâneo de células T, dentre outras afecções cutâneas. O tratamento da DA objetiva condutas multifatoriais, das quais dependem da associação de medidas não farmacológicas e farmacológicas, sendo prescrita de acordo com o grau da doença. É imprescindível que os portadores de DA sejam esclarecidos e aderentes às medidas não farmacológicas para prevenção de crises agudas. Nesse sentido, cita-se a necessidade do uso de hidratantes neutros em toda a pele após banhos diários, evitando cremes e sabonetes com produtos alérgenos, além de não se submeterem a extremos de calor, frio ou umidade. Associado a essas medidas, o tratamento farmacológico tem se mostrado muito eficaz em casos mais graves e recidivantes.
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