Dermatite atópica pediátrica: fisiopatologia e manejo terapêutico / Pediatric atopic dermatitis: pathophysiology and therapeutic management
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/48336 |
Resumo: | A dermatite atópica (DA), conhecida também como eczema atópico, é uma condição inflamatória crônica recidivante que acomete o tecido cutâneo. No que tange às estatísticas gerais, a incidência de DA aumentou de 2 a 3 vezes nos países industrializados, afetando aproximadamente 15% a 20% das crianças e 1% a 3% dos adultos em todo o mundo. A DA, em termos fisiopatológicos, é uma afecção inflamatória crônica recidivante da pele, multifacetada, comumente associada a outras manifestações atópicas, como alergia alimentar, rinite alérgica e asma. O início da doença é mais comum aos 5 anos de idade, sendo o diagnóstico e o tratamento precoces essenciais para evitar complicações da DA e melhorar a qualidade de vida. Há muitas condições de pele que podem mimetizar essa doença, sendo possível até mesmo coexistirem e/ou agravarem a DA, que devem ser excluídas ao diagnosticá-la, tais como: dermatite seborreica, sarna, dermatite de contato, psoríase, linfoma cutâneo de células T, dentre outras afecções cutâneas. O tratamento da DA objetiva condutas multifatoriais, das quais dependem da associação de medidas não farmacológicas e farmacológicas, sendo prescrita de acordo com o grau da doença. É imprescindível que os portadores de DA sejam esclarecidos e aderentes às medidas não farmacológicas para prevenção de crises agudas. Nesse sentido, cita-se a necessidade do uso de hidratantes neutros em toda a pele após banhos diários, evitando cremes e sabonetes com produtos alérgenos, além de não se submeterem a extremos de calor, frio ou umidade. Associado a essas medidas, o tratamento farmacológico tem se mostrado muito eficaz em casos mais graves e recidivantes. |
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