Leishmaniose cutânea e seus novos levantamentos sobre perfis epidemiológicos dos reservatórios e tratamentos tópicos: relato de caso / Leishmaniose cutânea and its new surveys on epidemiological profiles of reservoirs and topical treatments: case report

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Magalhães, Mariana Machado Mendes
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Nascimento, Nathália Gonzaga, de Rezende, Geruza Vicente Salazar, Andrade Rocha, Luciane de, Penatti, Vinícius Schammass, Martin Galito, Matheus Terra de, Paula Barbosa, Maira de, Barboza, Breno de Paula
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/16635
Resumo: A leishmaniose tegumentar ou cutânea, é uma doença não contagiosa de caráter infeccioso, e o Brasil está entre os cinco países com maior número de casos. Novos padrões epidemiológicos vêm surgindo, sendo possível observar que o modelo de contágio não é somente aquele ligado a exposição das pessoas as matas ou ao vetor que vem diretamente as residências. O pressuposto de que o cão é o reservatório e causa para propagação da doença não tem se sustentando, sendo observado baixa transmissibilidade em algumas áreas, mesmo havendo cães infectados. De acordo com novas pesquisas, a participação de roedores silvestres somados a infecção de roedores sinantrópicos, são os principais fatores de ampliação da transmissão no peridomicílio. A linha de tratamento utilizada até hoje é sistêmica, como o antimonial pentavalente, seguidos de outros fármacos como anfotericina B lipossomal e isetionato de pentamidina. Doses altas das medicações sistêmicas são responsáveis por diversos efeitos tóxicos, casos de resistências e co-infecção. Sendo assim, estudos recentes, vem trazendo opções de tratamentos tópicos com formulações de cremes hidratantes, desenvolvidas para pesquisa contendo emulsão aquosa com 10% de isetionato de pentamidina (PI) e ácido úsnico (ACE5AU) e as emulsões anidras com ACP (10% de PI), emulsão anidra (ACPU) e ACU contendo ácido úsnico apresentaram bons resultados na regressão das lesões. O uso de extratos de Libidibia férrea em forma de hidrogel GelFrMeOH, devido suas características anti-inflamatórias, bactericidas, hipoglicêmicos e antioxidantes, apresentou boas chances de uso no futuro ao ser comparado com as infiltrações intralesionais de meglumina Glucantime® (IM), em pacientes mais velhos ou quando a via sistêmica não está sendo bem tolerada. Este relato de caso apresenta um paciente com leishmaniose tegumentar em tratamento por via sistêmica. 
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