Miomas uterinos: aspectos etiopatogênicos, métodos diagnósticos e a histerectomia como terapêutica definitiva: Uterine Fibroids: etiopathogenic aspects, diagnostic methods and hysterectomy as definitive therapy

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aquino, Isadora Porto de
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Dias, Isadora Moreira, Lima, Guilherme da Costa, Carvalho, Welison Marques, Santos, Carla Rodrigues dos, Araújo, Ludmila do Amaral, Loureiro, Joyce Nara de Castro, Ghingaro, Letícia Alves Lemos Del
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/54301
Resumo: Os miomas uterinos (MUs), também denominados como leiomiomas uterinos, consistem nos tumores pélvicos benignos mais comuns em mulheres, os quais são formados por fibras musculares lisas e tecido conectivo, podendo estar alojados em diferentes locais do útero. Em virtude da variedade etiológica dos MUs, a epidemiologia é heterogênea; contudo, permanece com uma alta prevalência na população feminina em geral, sendo ainda mais recorrente entre as mulheres negras e na faixa etária de 35 a 50 anos. Além disso, a depender da etiologia do mioma, a patogênese, as manifestações clínicas e o prognóstico são diferentes. Acerca do quadro clínico, na maioria dos casos, as pacientes apresentam-se assintomáticas; mas, sintomas como sangramento uterino anormal, associado a outras queixas, podem aparecer e interferir significativamente na qualidade de vida da mulher. No que tange ao diagnóstico, esse é iniciado na consulta médica, através da anamnese e exame físico, o que leva à suspeição, que é, posteriormente, confirmada nos exames de imagem, em especial, a ultrassonografia. O diagnóstico diferencial é imprescindível, uma vez que outras patologias com apresentações semelhantes devem ser descartadas, no intuito de se estabelecer o tratamento correto e eficaz. O manejo terapêutico é individualizado e leva em consideração algumas variáveis, como a sintomatologia, a faixa etária, o número, tamanho e localização dos miomas, além do desejo ou não da mulher em preservar o útero. Todavia, a histerectomia continua sendo o tratamento definitivo e a abordagem mais utilizada. 
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