Ponderações sobre a história da educação profissional brasileira / Notes on the history of brazilian vocational education

• Autor(a) principal: Roschild, Adriana Barboza
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Leon, Adriana Duarte
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Veras
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/35205
• topic: História; Educação Profissional; Escola Oficina; Escola de Artes e Ofícios.

O presente artigo faz uma reflexão sobre a História da Educação Profissional Brasileira. Abordamos a consolidação da educação profissional como um fazer específico e recorremos à bibliografia sobre o assunto para situar a temática no contexto do país. Consideramos que a educação profissional escolarizada teve início no período colonial com a criação dos núcleos de formação profissional, nomeados de “escolas oficinas”, geridas inicialmente pelos jesuítas, com o objetivo de formar artesãos e demais ofícios. Com a implementação de outra lógica na organização social, o fazer específico passa a ser identificado com o conceito de trabalho e são constituídas as corporações de ofícios que mantêm a valorização do aprender fazendo, mas se distinguem pelas particularidades dos ofícios. Através da Constituição de 1824 foram extintas as “escolas oficinas” e, em 1858, foi inaugurado, no Rio de Janeiro, o primeiro Liceu de Artes e ofícios, dando início às Escolas de Artes e Ofícios. Duas décadas após a proclamação da República do Brasil,  no governo de Nilo Procópio Peçanha, foram criadas dezenove Escolas de Aprendizes e Artífices, anunciando assim a constituição da rede federal de Ensino Profissional no país.